Razão instrumental e razão comunicativa:
são duas concepções diferentes de como a razão humana funciona em relação às nossas ações e decisões.
A razão instrumental, também conhecida como razão estratégica ou instrumentalização da razão, é uma visão da razão que a entende como um meio para atingir fins ou objetivos. De acordo com essa concepção, a razão é utilizada para calcular e escolher os meios mais eficazes para alcançar um determinado objetivo. Esse tipo de raciocínio é muito comum em atividades práticas e técnicas, como a engenharia, a economia e a administração, onde se busca maximizar a eficiência e a produtividade.
Por outro lado, a razão comunicativa, também conhecida como razão dialógica ou argumentativa, é uma visão da razão que a entende como um meio para a compreensão mútua e a cooperação entre os indivíduos. De acordo com essa concepção, a razão é utilizada para estabelecer relações de diálogo e troca de ideias entre as pessoas, com o objetivo de alcançar um consenso sobre o que é correto ou justo. Esse tipo de raciocínio é muito comum em atividades que envolvem tomada de decisões coletivas, como a política, a ética e a filosofia.
Uma diferença importante entre essas duas concepções de razão é que a razão instrumental é orientada para um objetivo predefinido, enquanto a razão comunicativa é orientada para a compreensão mútua. Além disso, enquanto a razão instrumental se preocupa com a eficiência e a produtividade, a razão comunicativa se preocupa com a justiça e a legitimidade.
Outra diferença importante é que a razão instrumental é muitas vezes associada ao pensamento estratégico e calculista, enquanto a razão comunicativa é associada ao pensamento crítico e reflexivo. A razão instrumental pode ser eficaz em situações em que há um objetivo claro e definido, mas pode não ser adequada em situações em que há conflitos de valores ou interesses. A razão comunicativa, por outro lado, pode ser mais adequada em situações em que a cooperação e a compreensão mútua são essenciais para se chegar a um consenso.
Em resumo, a razão instrumental e a razão comunicativa são duas concepções diferentes de como a razão humana funciona em relação às nossas ações e decisões. A razão instrumental se concentra na eficiência e na produtividade para alcançar um objetivo predefinido, enquanto a razão comunicativa se concentra na compreensão mútua e na cooperação para chegar a um consenso sobre o que é correto ou justo.
Novo Ensino Médio:
O novo Ensino Médio, proposto pela Lei nº 13.415/2017, tem como objetivo formar cidadãos críticos, reflexivos e capazes de se adaptar às mudanças do mundo contemporâneo. Nesse sentido, a razão instrumental e a razão comunicativa podem ser utilizadas para promover uma educação de qualidade, que prepare os estudantes para a vida em sociedade.
A razão instrumental pode ser aplicada no Ensino Médio para desenvolver habilidades técnicas e práticas, que permitam aos estudantes alcançar objetivos específicos em diferentes áreas do conhecimento. Por exemplo, na disciplina de Matemática, a razão instrumental pode ser utilizada para ensinar aos alunos técnicas de cálculo e resolução de problemas, que lhes permitam obter resultados precisos e eficazes. Da mesma forma, em disciplinas como Física, Química e Biologia, a razão instrumental pode ser aplicada para ensinar aos alunos técnicas de experimentação e análise de dados, que lhes permitam compreender os fenômenos naturais e suas aplicações práticas.
Por outro lado, a razão comunicativa pode ser aplicada no Ensino Médio para desenvolver habilidades críticas e reflexivas, que permitam aos estudantes compreender e interagir com o mundo de forma mais consciente e participativa. Por exemplo, em disciplinas como Filosofia, Sociologia e História, a razão comunicativa pode ser utilizada para ensinar aos alunos a importância do diálogo e da argumentação na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Da mesma forma, em disciplinas como Língua Portuguesa, Literatura e Artes, a razão comunicativa pode ser aplicada para desenvolver habilidades de leitura crítica e produção textual, que permitam aos alunos expressar suas ideias e opiniões de forma clara e coerente.
É importante destacar que a razão instrumental e a razão comunicativa não são opostas ou excludentes, mas complementares. Ambas são necessárias para uma formação integral dos estudantes, que os capacite a lidar com as demandas do mundo contemporâneo de forma eficiente e reflexiva. Portanto, o desafio do Ensino Médio é integrar essas duas formas de raciocínio de forma harmoniosa e coerente, promovendo uma educação que valorize tanto o conhecimento técnico quanto o crítico e reflexivo.
Razão Instrumental:
A razão instrumental é amplamente utilizada em diversas áreas do conhecimento e pode ser aplicada em muitas disciplinas no novo ensino médio. A seguir, estão algumas sugestões de como usar a razão instrumental em algumas disciplinas:
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Matemática: a matemática é uma disciplina em que a razão instrumental é amplamente utilizada. Por exemplo, em geometria, a razão instrumental pode ser usada para determinar a área de uma figura ou a distância entre dois pontos. Em álgebra, a razão instrumental pode ser usada para resolver equações e calcular funções.
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Física: na física, a razão instrumental é usada para calcular e prever o comportamento dos objetos em diferentes situações. Por exemplo, a razão instrumental pode ser usada para calcular a velocidade de um objeto em queda livre ou para prever o movimento de um pêndulo.
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Química: na química, a razão instrumental é usada para calcular as propriedades das substâncias e reações químicas. Por exemplo, a razão instrumental pode ser usada para calcular a massa molar de uma substância ou para determinar a quantidade de reagentes necessários para uma reação química.
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Biologia: na biologia, a razão instrumental pode ser usada para analisar e interpretar dados experimentais. Por exemplo, a razão instrumental pode ser usada para determinar a taxa de crescimento de uma população ou para analisar os resultados de um experimento genético.
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Economia: na economia, a razão instrumental pode ser usada para analisar e prever o comportamento dos mercados e das empresas. Por exemplo, a razão instrumental pode ser usada para calcular o lucro de uma empresa ou para prever o comportamento do mercado de ações.
Em geral, a razão instrumental pode ser usada em qualquer disciplina em que haja a necessidade de analisar e resolver problemas de maneira sistemática e eficiente. Para usar a razão instrumental, é preciso identificar claramente o objetivo ou o problema a ser resolvido, selecionar as ferramentas e métodos adequados e aplicá-los de maneira consistente e lógica. É importante lembrar que a razão instrumental deve ser usada de maneira ética e responsável, levando em conta as implicações e consequências das decisões tomadas.
Na Matemática:
A matemática é uma disciplina que estuda as propriedades e relações dos números, formas e objetos abstratos. Ela é amplamente utilizada em diversas áreas do conhecimento, como ciência, engenharia, economia e tecnologia. A razão instrumental é uma forma de usar a lógica e as ferramentas da matemática para resolver problemas e tomar decisões de maneira eficiente e sistemática. A seguir, estão alguns conceitos importantes da matemática que utilizam a razão instrumental:
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Geometria: a geometria é a parte da matemática que estuda as formas, as dimensões e as propriedades dos objetos no espaço. Ela usa a razão instrumental para calcular as áreas, volumes e distâncias de objetos geométricos, como triângulos, quadrados, círculos e esferas. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a área de um terreno ou a distância entre dois pontos em um mapa.
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Álgebra: a álgebra é a parte da matemática que estuda as relações entre as quantidades e as regras para manipular essas relações. Ela usa a razão instrumental para resolver equações e calcular funções. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para encontrar o valor de x em uma equação do tipo 2x + 5 = 13 ou para calcular a receita de uma empresa em função do número de produtos vendidos.
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Estatística: a estatística é a parte da matemática que estuda a coleta, análise e interpretação de dados. Ela usa a razão instrumental para calcular médias, desvios padrão e outras medidas estatísticas que permitem entender os padrões e tendências dos dados. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para analisar a variação de preços de um produto ao longo do tempo ou para determinar a relação entre o consumo de um alimento e a incidência de uma doença.
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Cálculo: o cálculo é a parte da matemática que estuda as relações entre as quantidades que variam continuamente. Ele usa a razão instrumental para calcular derivadas e integrais que permitem entender as mudanças e tendências ao longo do tempo ou do espaço. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a velocidade de um objeto em movimento ou para calcular a área sob uma curva de uma função.
Em resumo, a razão instrumental é uma ferramenta fundamental para o estudo e a aplicação da matemática em diversas áreas do conhecimento. Ela permite usar a lógica e as ferramentas da matemática para resolver problemas e tomar decisões de maneira eficiente e sistemática.
Na Física:
A Física é a ciência que estuda as propriedades da matéria e da energia, bem como suas interações e transformações. Ela utiliza a razão instrumental como uma ferramenta para explicar e prever o comportamento dos objetos em diferentes situações, através do uso de leis e teorias matemáticas.
A seguir, estão alguns exemplos de como a razão instrumental é usada na Física:
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Mecânica: a mecânica é a parte da Física que estuda o movimento e a interação entre os corpos. Ela utiliza a razão instrumental para calcular a velocidade, a aceleração, a força e outras grandezas físicas que descrevem o movimento dos objetos. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para calcular a velocidade de um carro em movimento, ou para determinar a força necessária para mover um objeto.
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Termodinâmica: a termodinâmica é a parte da Física que estuda as relações entre o calor, a temperatura e a energia. Ela utiliza a razão instrumental para calcular a energia térmica, a entropia e outras grandezas termodinâmicas que descrevem o comportamento dos sistemas em equilíbrio térmico. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para calcular a quantidade de calor necessária para aquecer um ambiente, ou para determinar a eficiência de um motor a vapor.
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Eletromagnetismo: o eletromagnetismo é a parte da Física que estuda as interações entre as cargas elétricas e os campos magnéticos. Ele utiliza a razão instrumental para calcular as forças elétricas e magnéticas, a corrente elétrica, a tensão e outras grandezas elétricas e magnéticas. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para calcular a força entre dois ímãs, ou para determinar a corrente elétrica necessária para acender uma lâmpada.
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Física quântica: a Física quântica é a parte da Física que estuda as propriedades da matéria em escala subatômica. Ela utiliza a razão instrumental para calcular as probabilidades e as energias associadas às transições quânticas. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a probabilidade de um elétron saltar para um nível de energia mais alto em um átomo, ou para calcular a energia necessária para excitar um átomo a partir do estado fundamental.
Em resumo, a razão instrumental é uma ferramenta essencial para a Física, pois permite explicar e prever o comportamento dos objetos em diferentes situações, através do uso de leis e teorias matemáticas. A Física é uma das ciências mais fundamentais e influentes, com aplicações em diversas áreas da tecnologia, da medicina e da indústria.
Na Biologia:
Na Biologia, a razão instrumental é usada para analisar dados experimentais e para desenvolver modelos matemáticos que explicam o comportamento dos sistemas biológicos.
A seguir, estão alguns exemplos de como a razão instrumental é usada na Biologia:
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Ecologia: a ecologia é a ciência que estuda as interações entre os organismos e seu ambiente. Ela utiliza a razão instrumental para analisar dados experimentais e para desenvolver modelos que explicam o comportamento das populações. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a taxa de crescimento de uma população de insetos em um determinado ambiente.
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Genética: a genética é a ciência que estuda os genes e sua hereditariedade. Ela utiliza a razão instrumental para analisar os resultados de experimentos genéticos e para desenvolver modelos que explicam a herança dos traços genéticos. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para analisar os resultados de um cruzamento entre dois indivíduos e determinar a proporção esperada de descendentes com determinadas características.
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Fisiologia: a fisiologia é a ciência que estuda as funções dos organismos vivos e de suas partes. Ela utiliza a razão instrumental para analisar dados experimentais e para desenvolver modelos que explicam o funcionamento dos sistemas biológicos. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a taxa de respiração de um organismo ou para analisar os efeitos de um determinado medicamento sobre o sistema nervoso.
Na Química:
A Química é a ciência que estuda a composição, estrutura, propriedades e transformações da matéria. Ela utiliza a razão instrumental como uma ferramenta para calcular e prever as propriedades das substâncias e as reações químicas.
A seguir, estão alguns exemplos de como a razão instrumental é usada na Química:
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Estequiometria: a estequiometria é a parte da química que estuda as relações quantitativas entre os reagentes e produtos em uma reação química. Ela utiliza a razão instrumental para calcular as quantidades de reagentes e produtos envolvidos em uma reação química. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a quantidade de ácido clorídrico necessária para reagir completamente com uma amostra de carbonato de cálcio.
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Cinética química: a cinética química é a parte da química que estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que afetam essa velocidade. Ela utiliza a razão instrumental para calcular as constantes de velocidade das reações químicas e para determinar como as condições experimentais, como temperatura e concentração, afetam a velocidade da reação. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para determinar a ordem de uma reação química e para calcular a energia de ativação de uma reação.
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Espectroscopia: a espectroscopia é a técnica utilizada para identificar e quantificar as substâncias presentes em uma amostra, com base na interação da luz com a matéria. Ela utiliza a razão instrumental para calcular as propriedades das substâncias, como o comprimento de onda de absorção e a intensidade da absorção. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para identificar uma substância desconhecida a partir do seu espectro de absorção.
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Termoquímica: a termoquímica é a parte da química que estuda as relações entre a energia e as reações químicas. Ela utiliza a razão instrumental para calcular as entalpias de reação e para determinar as quantidades de energia envolvidas nas reações químicas. A razão instrumental pode ser usada, por exemplo, para calcular a entalpia de combustão de um composto químico.
Em resumo, a razão instrumental é uma ferramenta essencial para a química, pois permite calcular e prever as propriedades das substâncias e as reações químicas. A química tem aplicações em diversas áreas da tecnologia, da medicina, da indústria e do meio ambiente.
Razão Comunicativa:
A razão comunicativa é uma habilidade fundamental para a tomada de decisões e para a resolução de conflitos de valores e interesses em diversas áreas da vida. Para usá-la de forma eficaz, é importante seguir alguns passos:
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Identificar a questão em discussão: antes de começar a argumentar, é importante definir claramente qual é a questão em debate e quais são as posições envolvidas.
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Compreender o ponto de vista do outro: para chegar a um consenso, é importante compreender o ponto de vista do outro, mesmo que você não concorde com ele.
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Expressar sua opinião de forma clara e objetiva: depois de compreender o ponto de vista do outro, é importante expressar sua opinião de forma clara e objetiva, utilizando argumentos que possam ser compreendidos e discutidos pelo outro.
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Escutar ativamente: ao escutar o outro, é importante prestar atenção ao que ele está dizendo, sem interromper ou julgar sua opinião. É importante demonstrar respeito pelo outro, mesmo que você não concorde com ele.
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Buscar um consenso: o objetivo da razão comunicativa é chegar a um consenso sobre o que é correto ou justo em relação à questão em debate. Isso não significa que todas as partes envolvidas precisam concordar totalmente, mas sim que devem chegar a um acordo que seja razoável e justo para todos.
Em relação às disciplinas do novo ensino médio, a razão comunicativa pode ser aplicada em diversas áreas, como:
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Filosofia: a razão comunicativa é fundamental na filosofia, pois essa disciplina busca compreender e discutir questões complexas relacionadas à existência, à moral e à política. Através da razão comunicativa, os alunos podem desenvolver habilidades críticas e reflexivas para a análise e a discussão dessas questões.
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Sociologia: a razão comunicativa também é importante na sociologia, pois essa disciplina estuda as relações sociais e os conflitos entre grupos e indivíduos. Através da razão comunicativa, os alunos podem desenvolver habilidades para a compreensão e a resolução desses conflitos.
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História: a razão comunicativa é fundamental na história, pois essa disciplina busca compreender e discutir as diferentes interpretações dos fatos históricos. Através da razão comunicativa, os alunos podem desenvolver habilidades para a análise e a discussão dessas interpretações.
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Língua Portuguesa: a razão comunicativa é importante na língua portuguesa, pois essa disciplina busca desenvolver habilidades para a comunicação verbal e escrita. Através da razão comunicativa, os alunos podem desenvolver habilidades para a expressão clara e objetiva de suas ideias.
Em resumo, a razão comunicativa é uma habilidade fundamental para a tomada de decisões e para a resolução de conflitos de valores e interesses em diversas áreas da vida. Ela pode ser aplicada em diversas disciplinas do novo ensino médio, como filosofia, sociologia, história e língua portuguesa, entre outras.
Na Filosofia:
A filosofia é uma disciplina que busca compreender as questões fundamentais relacionadas à existência humana e ao mundo em que vivemos. Ela se concentra em questões como a natureza da realidade, a origem do conhecimento, a moralidade, a justiça, a política e a religião, entre outros temas.
A razão comunicativa é fundamental na filosofia porque ela permite que os alunos desenvolvam habilidades críticas e reflexivas para a análise e discussão dessas questões. Através da razão comunicativa, os alunos aprendem a articular e avaliar argumentos, a compreender pontos de vista diferentes dos seus próprios e a chegar a conclusões fundamentadas e bem fundamentadas.
Além disso, a razão comunicativa é importante na filosofia porque muitos dos temas que são discutidos na disciplina são complexos e multifacetados. Por exemplo, a natureza da moralidade envolve questões sobre o que é certo e errado, o que é justo e injusto, e como esses valores podem ser aplicados em diferentes contextos. Através da razão comunicativa, os alunos são capazes de explorar essas questões de forma mais profunda e complexa, levando em conta uma variedade de perspectivas e pontos de vista.
Por fim, a razão comunicativa é importante na filosofia porque a disciplina envolve uma abordagem crítica e reflexiva para o conhecimento. Em vez de simplesmente aceitar dogmas ou crenças sem questionamento, a filosofia encoraja os alunos a avaliar cuidadosamente as informações que recebem e a buscar uma compreensão mais profunda e bem fundamentada do mundo e da vida humana. Através da razão comunicativa, os alunos podem aprender a questionar as suposições e preconceitos que podem limitar sua compreensão e a se tornarem pensadores mais críticos e reflexivos.
Na Sociologia:
A sociologia é uma disciplina que estuda as relações sociais entre indivíduos e grupos, bem como os conflitos, desigualdades e problemas sociais que surgem dessas relações. Ela busca entender as estruturas e dinâmicas sociais que moldam a vida humana e como elas podem ser transformadas para criar sociedades mais justas e igualitárias.
A razão comunicativa é importante na sociologia porque permite aos alunos desenvolver habilidades críticas e reflexivas para a compreensão e resolução desses conflitos. Através da razão comunicativa, os alunos podem aprender a articular e avaliar argumentos sobre as questões sociais complexas, como desigualdade, discriminação, pobreza e violência. Eles podem aprender a entender os pontos de vista de outras pessoas e a trabalhar em equipe para encontrar soluções para os problemas sociais.
A razão comunicativa também é importante na sociologia porque ajuda os alunos a desenvolver habilidades de empatia e compreensão. Ao aprender a se comunicar efetivamente com pessoas que têm perspectivas diferentes das suas, os alunos podem se tornar mais abertos e receptivos a pontos de vista divergentes. Eles podem aprender a ver as questões sociais de uma perspectiva mais ampla e a compreender como essas questões afetam diferentes grupos de pessoas.
Por fim, a razão comunicativa é importante na sociologia porque ajuda os alunos a desenvolver habilidades de pensamento crítico e reflexão. Através da razão comunicativa, os alunos podem aprender a avaliar informações de forma crítica e a identificar suposições e preconceitos subjacentes. Eles podem aprender a questionar as estruturas sociais e a buscar soluções criativas para os problemas sociais. Em última análise, a razão comunicativa é fundamental para o sucesso dos alunos na sociologia, pois os prepara para se tornarem cidadãos ativos e engajados em suas comunidades.
Na História:
A história é uma disciplina que busca compreender os acontecimentos passados e sua relação com o presente. Ela investiga as ações humanas, as mudanças nas sociedades e as dinâmicas culturais ao longo do tempo. Através da história, podemos entender como o mundo que conhecemos hoje foi moldado pelas ações de pessoas e sociedades anteriores.
A razão comunicativa é fundamental na história porque ajuda os alunos a compreender as diferentes interpretações dos fatos históricos. A história não é apenas um conjunto de eventos passados, mas sim uma narrativa construída por diferentes perspectivas e pontos de vista. Através da razão comunicativa, os alunos podem desenvolver habilidades críticas para analisar essas interpretações e entender como elas influenciam nossa compreensão do passado.
Ao desenvolver habilidades de razão comunicativa, os alunos podem aprender a avaliar diferentes fontes históricas, desde relatos escritos a objetos e monumentos, e a compreender como essas fontes foram influenciadas por suas próprias histórias e contextos. Eles podem aprender a avaliar as interpretações históricas e a avaliar como essas interpretações podem mudar ao longo do tempo.
Além disso, a razão comunicativa pode ajudar os alunos a entender a natureza da mudança histórica e a refletir sobre as implicações dessas mudanças no presente. Ao entender as conexões entre eventos históricos e suas consequências na atualidade, os alunos podem aprender a pensar de forma crítica sobre o presente e a imaginar o futuro.
Por fim, a razão comunicativa também é importante na história porque ajuda os alunos a desenvolver habilidades de pesquisa e escrita. Ao aprender a comunicar suas ideias de forma clara e eficaz, os alunos podem se tornar melhores historiadores e contribuir para o avanço do conhecimento histórico.
Em Língua Portuguesa:
A língua portuguesa é uma disciplina que estuda a língua falada e escrita, bem como as regras gramaticais que a regem. É importante desenvolver habilidades de razão comunicativa na língua portuguesa, uma vez que a comunicação é uma das funções mais importantes da língua.
A razão comunicativa permite aos alunos desenvolverem habilidades para a comunicação verbal e escrita, como a capacidade de se expressar de forma clara, concisa e objetiva. Isso inclui o uso correto da gramática, da sintaxe e da ortografia, bem como a compreensão das diferentes formas de expressão e registro da língua, de acordo com o contexto e o público.
Ao desenvolver habilidades de razão comunicativa na língua portuguesa, os alunos podem aprender a escrever textos coesos e coerentes, a utilizar adequadamente as diferentes modalidades textuais (como a narração, a descrição, a dissertação e a argumentação), a argumentar de forma clara e persuasiva, e a entender as diferentes intenções comunicativas que podem estar por trás de um texto ou de uma fala.
Além disso, a razão comunicativa também é importante para a leitura e a interpretação de textos. Ao desenvolver habilidades para compreender e interpretar textos, os alunos podem aprender a identificar os diferentes elementos que compõem um texto (como a estrutura, o vocabulário, as ideias principais, os argumentos e as inferências), a relacioná-los com seu conhecimento prévio e a avaliar criticamente as informações contidas no texto.
Em resumo, a razão comunicativa é fundamental na língua portuguesa porque permite aos alunos desenvolverem habilidades essenciais para a comunicação verbal e escrita. Isso inclui a capacidade de se expressar de forma clara e objetiva, de entender e interpretar textos, e de utilizar adequadamente as diferentes modalidades textuais. Tais habilidades são importantes tanto para a vida acadêmica quanto profissional dos alunos, e podem contribuir para seu desenvolvimento pessoal e social.
Na Geografia:
A geografia é uma disciplina que estuda a relação entre o espaço e a sociedade, analisando como os processos naturais e humanos interagem e influenciam o mundo em que vivemos. A razão comunicativa é uma habilidade importante na geografia, pois permite aos alunos entender e interpretar as informações geográficas de forma crítica e reflexiva.
A razão comunicativa permite aos alunos entender e analisar os diversos elementos geográficos, como a localização, o clima, a paisagem, as formas de relevo e as interações humanas com o ambiente. Além disso, a habilidade de comunicação é importante para compreender e interpretar as informações geográficas contidas em mapas, gráficos e tabelas, bem como para a realização de análises espaciais e a formulação de hipóteses explicativas para os fenômenos geográficos.
Através da razão comunicativa, os alunos podem desenvolver habilidades para a análise crítica dos processos sociais, políticos e econômicos que moldam o mundo contemporâneo, bem como para a identificação de suas causas e consequências geográficas. Isso inclui a compreensão de questões como o desenvolvimento sustentável, a globalização, as mudanças climáticas, a migração, a urbanização e a desigualdade socioespacial.
Além disso, a razão comunicativa também é importante para a produção e apresentação de trabalhos acadêmicos na geografia, tais como relatórios, ensaios e projetos de pesquisa. Essas habilidades incluem a capacidade de organizar ideias de forma lógica e coerente, de utilizar adequadamente as fontes de informação, de argumentar de forma clara e persuasiva, e de apresentar resultados de forma clara e concisa.
Em resumo, a razão comunicativa é fundamental na geografia, pois permite aos alunos desenvolverem habilidades essenciais para a compreensão e interpretação das informações geográficas, para a análise crítica dos processos socioespaciais, e para a produção e apresentação de trabalhos acadêmicos. Tais habilidades são importantes tanto para a vida acadêmica quanto profissional dos alunos, e podem contribuir para seu desenvolvimento pessoal e social.