Disciplina: Meteorologia e clima severo

Meteorologia

é a ciência que estuda as condições atmosféricas e suas variações, com o objetivo de compreender e prever o tempo e o clima. É uma disciplina que utiliza conhecimentos de física, matemática, química e geografia para explicar os fenômenos meteorológicos, tais como temperatura, pressão atmosférica, umidade, vento e precipitação.

Clima

refere-se às condições atmosféricas médias em uma determinada região durante um período prolongado de tempo, geralmente de 30 anos ou mais. É determinado por fatores como a latitude, altitude, topografia, correntes oceânicas, entre outros. O clima influencia a vegetação, a fauna, os recursos hídricos e as atividades humanas em uma região, e é um dos principais fatores que determinam as características geográficas e socioeconômicas de um lugar.

 

O que são e quais são os termos meteorológicos?
Os termos meteorológicos são um conjunto de conceitos e vocabulário utilizados na meteorologia para descrever as condições atmosféricas e os fenômenos meteorológicos. Alguns dos termos meteorológicos mais comuns incluem:
  1. Temperatura: a medida da intensidade do calor ou frio no ar, geralmente expressa em graus Celsius ou Fahrenheit.

  2. Umidade: a quantidade de vapor de água no ar.

  3. Pressão atmosférica: a força exercida pelo ar sobre a superfície da Terra, medida em unidades como milibares ou hectopascais.

  4. Frente: a zona de transição entre duas massas de ar com diferentes características de temperatura, umidade e pressão.

  5. Ciclone: uma área de baixa pressão atmosférica em que os ventos giram em sentido anti-horário no Hemisfério Norte e em sentido horário no Hemisfério Sul.

  6. Anticiclone: uma área de alta pressão atmosférica em que os ventos giram em sentido horário no Hemisfério Norte e em sentido anti-horário no Hemisfério Sul.

  7. Tempestade: uma condição atmosférica com ventos fortes, precipitação intensa, raios e trovões.

  8. Tornado: uma tempestade rotativa com ventos intensos que se movem em direção ao solo.

  9. Furacão ou tufão: uma tempestade tropical com ventos de pelo menos 119 km/h.

  10. Nevasca: uma tempestade de inverno com neve, ventos fortes e baixa visibilidade.

Esses são apenas alguns exemplos dos termos meteorológicos que são utilizados para descrever as condições atmosféricas e os fenômenos meteorológicos. A compreensão desses termos é fundamental para a interpretação de previsões do tempo e para a tomada de decisões em relação a atividades que possam ser afetadas pelas condições meteorológicas, como a agricultura, o transporte aéreo e marítimo, entre outros.

 

O que são tempestades?
Tempestades são fenômenos meteorológicos caracterizados pela ocorrência de ventos fortes, chuvas intensas, raios, trovões e, em alguns casos, granizo. Elas podem ser formadas por diversas condições atmosféricas, incluindo a interação de massas de ar quente e frio, a umidade, a presença de sistemas de baixa pressão e outras condições favoráveis.

As tempestades podem ser classificadas em vários tipos, incluindo tempestades de verão, tempestades tropicais, ciclones, tornados, tempestades de neve, entre outras. Além disso, elas podem ser perigosas e causar danos materiais, lesões e até mesmo mortes, especialmente quando ocorrem em áreas densamente povoadas ou em locais onde a infraestrutura é precária.

 

Qual a relação entre as tempestades e o aumento médio da temperatura global?

As tempestades e o aumento médio da temperatura global estão relacionados de diversas maneiras. O aquecimento global, causado principalmente pela emissão de gases de efeito estufa, pode afetar as condições atmosféricas, tornando as tempestades mais intensas e frequentes em algumas regiões.

Por exemplo, o aumento da temperatura do oceano pode aumentar a quantidade de vapor de água na atmosfera, o que pode levar a tempestades mais fortes e chuvas mais intensas. Além disso, a elevação do nível do mar pode causar inundações costeiras mais frequentes e severas durante as tempestades.

Outro exemplo é o aumento da intensidade de ciclones tropicais, que estão associados ao aquecimento do oceano e ao aumento da temperatura global. As tempestades de neve também podem ser afetadas pelo aquecimento global, já que a umidade pode se acumular em nuvens de neve que se formam em condições mais quentes do que o normal.

Em resumo, as tempestades são influenciadas pelas condições atmosféricas que, por sua vez, são afetadas pelo aumento da temperatura global. Isso torna as tempestades mais frequentes e intensas em muitas partes do mundo, o que pode ter consequências negativas para o meio ambiente e para a sociedade em geral.

Além disso, o aquecimento global também pode levar ao derretimento acelerado das geleiras e do gelo polar, o que aumenta o volume de água nos rios e oceanos. Quando há muita água em rios e lagos, o risco de enchentes também aumenta.

Outro fator que pode contribuir para as enchentes é o aumento do nível do mar, que pode ocorrer devido ao derretimento das geleiras, à expansão térmica dos oceanos e a outros fatores relacionados à mudança climática. Com o aumento do nível do mar, as áreas costeiras ficam mais vulneráveis a enchentes durante tempestades e marés altas.

Portanto, o aquecimento global pode ter um impacto significativo no aumento das enchentes, especialmente em áreas onde a infraestrutura de drenagem é inadequada ou inexistente. É importante adotar medidas para minimizar os impactos das enchentes, incluindo investimentos em infraestrutura de drenagem, controle do uso do solo e redução das emissões de gases de efeito estufa.

 

O que é e quais as causas do aquecimento global?
O aquecimento global é um fenômeno em que a temperatura média da superfície da Terra está aumentando devido à atividade humana, principalmente pela emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

Os gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), atuam como um cobertor na atmosfera, retendo parte da energia do sol que é refletida pela Terra. Com o aumento das emissões de gases de efeito estufa causadas pelas atividades humanas, esse efeito de "cobertor" se torna mais forte, retendo mais calor na atmosfera e aumentando a temperatura média da Terra.

As principais causas do aquecimento global incluem a queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, para produção de energia e transporte, desmatamento e outras mudanças no uso da terra, produção de alimentos e resíduos sólidos.

O aumento da temperatura média da Terra pode ter impactos significativos na saúde humana, na economia, na segurança alimentar e na biodiversidade, entre outros aspectos. É importante adotar medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos do aquecimento global, incluindo a utilização de fontes de energia limpa, a adoção de práticas de agricultura sustentável, a redução do desmatamento e outras mudanças no uso da terra, e a promoção da eficiência energética.

 

O que são e quais as causas das enchentes?
As enchentes são eventos climáticos em que há o transbordamento de rios, lagos, córregos ou canais, causando inundações em áreas próximas. Elas podem ser causadas por diversos fatores, incluindo:
  1. Chuvas intensas: as chuvas fortes e prolongadas podem fazer com que os rios e córregos transbordem, levando ao alagamento das áreas próximas.

  2. Alterações no uso do solo: o desmatamento, a urbanização desordenada e a impermeabilização do solo podem reduzir a capacidade de absorção de água da região, aumentando o volume de água que escoa para os rios e córregos e aumentando o risco de enchentes.

  3. Obstruções nos cursos d'água: a obstrução de rios e córregos por lixo, entulho e outros detritos pode impedir o fluxo normal da água, aumentando o risco de enchentes.

  4. Mudanças no clima: as mudanças no clima, como o aumento da frequência e intensidade de chuvas, podem aumentar o risco de enchentes em algumas regiões.

  5. Falta de infraestrutura adequada: a falta de sistemas de drenagem e contenção de enchentes adequados pode aumentar o risco de inundações em áreas urbanas e rurais.

As enchentes podem causar danos significativos à infraestrutura, à economia, à saúde e à segurança das pessoas. É importante adotar medidas de prevenção e mitigação de enchentes, incluindo a implementação de sistemas de drenagem e contenção de enchentes adequados, o controle do uso do solo, a manutenção de rios e córregos limpos e a promoção de práticas de conservação ambiental.

Ou seja:

As enchentes são eventos climáticos em que o nível de água em rios, córregos, lagos e oceanos aumenta significativamente, transbordando suas margens e inundando as áreas adjacentes. As causas das enchentes são diversas, e podem ser naturais ou provocadas pelo homem.

Entre as causas naturais das enchentes estão as chuvas intensas, a elevação do nível do mar, a mudança de padrões de vento e correntes marinhas, e os ciclos climáticos, como El Niño e La Niña. A quantidade de chuva é uma das principais causas das enchentes. Quando chove muito em um curto período de tempo, o solo pode não ser capaz de absorver toda a água, o que leva a uma rápida elevação dos níveis de água em rios e córregos.

As causas provocadas pelo homem incluem a urbanização, que pode alterar a paisagem natural e afetar a absorção da água pelo solo, a construção de barragens e represas, que pode afetar o fluxo de água nos rios, a construção de canais de irrigação e drenagem, que pode alterar o curso natural dos rios, a mineração, que pode afetar o fluxo de água subterrânea, entre outras atividades humanas.

As enchentes podem ter impactos significativos na saúde e segurança das pessoas, na economia, na infraestrutura urbana, na biodiversidade e nos ecossistemas. É importante adotar medidas para reduzir os riscos de enchentes, incluindo a gestão integrada de recursos hídricos, o controle do uso do solo, a construção de infraestrutura de drenagem, a implementação de sistemas de alerta precoce e a promoção da educação ambiental.

 

O que são zcits?
ZCIT é a sigla para Zona de Convergência Intertropical, que é uma área onde os ventos alísios do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul se encontram e convergem, gerando uma zona de instabilidade atmosférica. É uma faixa de nuvens e tempestades que circunda a Terra, localizada próximo à linha do Equador.

A ZCIT é uma das principais responsáveis pela ocorrência de chuvas em áreas tropicais e equatoriais, sendo mais intensa no verão. Quando a ZCIT se desloca para o norte do Equador, é comum ocorrerem chuvas intensas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, por exemplo.

Apesar de ser uma importante fonte de umidade para algumas regiões, a ZCIT também pode causar desastres naturais, como enchentes, deslizamentos de terra e tempestades severas. Por isso, é importante monitorar as condições meteorológicas e adotar medidas preventivas para minimizar os riscos.

 

O que são cavados?
Cavado é um termo utilizado na meteorologia para descrever uma área de baixa pressão atmosférica que se desloca em relação ao ambiente ao seu redor. É uma região em que a pressão do ar é menor do que nas áreas vizinhas, o que resulta em ventos convergentes e ascendentes, levando a condições de instabilidade atmosférica.

Os cavados podem ser encontrados em diferentes escalas, desde cavados pequenos e de curta duração até cavados maiores e mais persistentes que afetam áreas maiores e por períodos mais longos.

Os cavados são importantes para a formação e intensificação de sistemas de mau tempo, como frentes frias, ciclones e tempestades. Eles também podem influenciar as condições climáticas de uma região, afetando a temperatura, a umidade e a precipitação.

Os cavados são monitorados pelos serviços meteorológicos e podem ser acompanhados por previsões de tempo e avisos meteorológicos, especialmente em áreas vulneráveis a eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos de terra e tempestades severas.

 

O que são os ventos alísios?
Os ventos alísios são ventos persistentes que sopram dos subtrópicos em direção às regiões equatoriais da Terra, em ambos os hemisférios. Eles são chamados de "alísios" porque eram usados pelos antigos navegadores espanhóis para navegar nas rotas comerciais que atravessavam o Oceano Atlântico.

Os ventos alísios são causados pela diferença de temperatura entre as regiões equatoriais e as regiões polares. O ar quente próximo ao Equador sobe e flui para as regiões polares, enquanto o ar frio nas regiões polares flui em direção ao Equador para substituir o ar quente que subiu. Esses movimentos de ar geram correntes de ar que se transformam nos ventos alísios.

Os ventos alísios atuam em uma ampla área da Terra, incluindo o Oceano Pacífico, o Oceano Atlântico, o Oceano Índico e partes da América do Sul, África e Austrália. Eles têm um papel importante no clima de regiões tropicais e subtropicais, influenciando a temperatura, a umidade e a precipitação.

Os ventos alísios atuam como transportadores de umidade, trazendo ar úmido e fresco do oceano para as regiões costeiras, o que ajuda a manter as florestas tropicais e outros ecossistemas úmidos. Eles também ajudam a prevenir a formação de tempestades tropicais e furacões, ao limitar a quantidade de ar quente e úmido que pode subir e formar nuvens de tempestade.

Por outro lado, quando os ventos alísios são interrompidos, isso pode levar a mudanças significativas no clima, como o fenômeno El Niño, que ocorre quando os ventos alísios enfraquecem ou mudam de direção, afetando as temperaturas do oceano e alterando os padrões climáticos em todo o mundo.

 

O que são eventos climáticos extremos?
Eventos climáticos extremos são fenômenos meteorológicos que se destacam pela intensidade ou frequência fora do padrão normal de uma região. Esses eventos são caracterizados por serem raros e extremos, em comparação com as condições climáticas médias de uma região específica. Eles podem incluir, por exemplo, secas prolongadas, ondas de calor, tempestades intensas, inundações, nevascas, ciclones tropicais e furacões.

Os eventos climáticos extremos podem ter impactos significativos na sociedade, na economia e no meio ambiente. Eles podem causar danos físicos à infraestrutura e propriedade, interromper serviços essenciais, como energia elétrica e abastecimento de água, afetar a produção agrícola e resultar em perda de vidas humanas. Com o aumento da temperatura média global devido às mudanças climáticas, a ocorrência de eventos climáticos extremos pode se tornar ainda mais comum e intensa.

 

Como os eventos climáticos extremos ocorrem? quais as suas implicações no cotidiano das cidades, do ambiente e das pessoas?
Os eventos climáticos extremos ocorrem devido a diferentes fatores, como variações na temperatura do oceano, mudanças nos padrões de vento e pressão atmosférica, e interações complexas entre diferentes componentes do sistema climático. Alguns desses fatores estão relacionados às mudanças climáticas induzidas pelo homem, como o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.

As implicações dos eventos climáticos extremos no cotidiano das pessoas e das cidades podem ser significativas e variadas. Por exemplo, as enchentes podem causar danos materiais em residências e empresas, interromper o transporte público e afetar o abastecimento de água potável. As ondas de calor podem aumentar os riscos de doenças relacionadas ao calor e afetar a produtividade no trabalho. As secas prolongadas podem levar à escassez de alimentos e afetar a economia agrícola. Furacões e ciclones tropicais podem resultar em deslocamentos em massa de populações inteiras e danos estruturais significativos às cidades.

Além disso, os eventos climáticos extremos também podem afetar a biodiversidade, os ecossistemas e os recursos naturais, com impactos significativos na saúde humana e na economia. Portanto, é importante tomar medidas para se adaptar e se preparar para esses eventos, incluindo o desenvolvimento de estratégias de gerenciamento de risco e ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa que contribuem para as mudanças climáticas.

Assim:

Os eventos climáticos extremos podem ocorrer devido a uma variedade de fatores, incluindo mudanças nos padrões de temperatura do oceano, pressão atmosférica, correntes de vento e outros fatores relacionados ao sistema climático. Muitos desses fatores são influenciados pelas mudanças climáticas induzidas pelo homem, como o aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

As implicações dos eventos climáticos extremos no cotidiano das cidades, do ambiente e das pessoas podem ser significativas e variadas. Por exemplo:

  • Inundações podem causar danos estruturais a edifícios e estradas, interromper o transporte público, afetar o abastecimento de água potável e aumentar os riscos de doenças relacionadas à água.

  • Ondas de calor podem aumentar os riscos de doenças relacionadas ao calor, incluindo insolação e desidratação. Eles também podem afetar a produtividade no trabalho e aumentar a demanda por energia para ar condicionado.

  • Secas prolongadas podem levar à escassez de alimentos, afetar a economia agrícola e aumentar os riscos de incêndios florestais.

  • Furacões e ciclones tropicais podem resultar em deslocamentos em massa de populações inteiras, danos estruturais significativos às cidades e impactos negativos na saúde pública.

Além disso, os eventos climáticos extremos podem ter um impacto significativo no ambiente natural e na biodiversidade. Eles podem afetar a saúde dos ecossistemas, diminuir a qualidade do ar e da água e afetar a saúde da flora e fauna.

Para enfrentar os desafios apresentados pelos eventos climáticos extremos, é importante adotar medidas de adaptação e mitigação. Isso pode incluir a implementação de medidas de gerenciamento de risco, a promoção da eficiência energética e o aumento do uso de fontes de energia renovável. Além disso, é importante tomar medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa que contribuem para as mudanças climáticas, como o uso de transporte sustentável e a promoção da eficiência energética em edifícios.

 

Disciplina: Meteorologia para o Ensino Médio

Ementa: A disciplina de Meteorologia para o Ensino Médio tem como objetivo apresentar aos estudantes conceitos básicos sobre o clima e as condições atmosféricas, incluindo as causas dos fenômenos meteorológicos, suas características e os principais impactos na sociedade. Serão abordados temas como temperatura, pressão atmosférica, umidade, ventos, frentes, ciclones e anticiclones, tempestades, furacões, tornados, entre outros.

Objetivos:

  • Compreender as principais características e processos que ocorrem na atmosfera terrestre;
  • Identificar os fenômenos meteorológicos e suas causas;
  • Compreender a influência das condições atmosféricas na sociedade e no meio ambiente;
  • Desenvolver habilidades para interpretar previsões do tempo e tomar decisões baseadas nas condições meteorológicas.

Competências e Habilidades:

  • Reconhecer as principais características da atmosfera e seus componentes;
  • Identificar as diferentes camadas da atmosfera e suas propriedades;
  • Compreender as características e causas dos fenômenos meteorológicos;
  • Analisar as condições atmosféricas e seus impactos na sociedade e no meio ambiente;
  • Interpretar previsões do tempo e tomar decisões baseadas nas condições meteorológicas.

Conteúdos:

  1. Introdução à Meteorologia
  • Conceitos básicos sobre a atmosfera
  • Camadas da atmosfera
  • Composição da atmosfera
  • Importância da atmosfera para a vida na Terra
  1. Temperatura e Pressão Atmosférica
  • Conceitos básicos de temperatura e pressão atmosférica
  • Variação da temperatura e pressão atmosférica ao longo do dia e das estações do ano
  • Instrumentos de medição de temperatura e pressão atmosférica
  1. Umidade e Precipitação
  • Conceitos básicos de umidade e precipitação
  • Medição da umidade e da precipitação
  • Formação de nuvens e tipos de precipitação
  1. Ventos e Circulação Atmosférica
  • Conceitos básicos de ventos e circulação atmosférica
  • Coriolis e os ventos planetários
  • Ventos locais e regionais
  1. Frentes, Ciclones e Anticiclones
  • Conceitos básicos de frentes, ciclones e anticiclones
  • Tipos de frentes e suas características
  • Formação e características dos ciclones e anticiclones
  1. Tempestades e Fenômenos Extremos
  • Conceitos básicos de tempestades e fenômenos extremos
  • Tempestades elétricas, granizo e trovoadas
  • Tornados, furacões e tsunamis
  1. Previsão do Tempo
  • Instrumentos e tecnologias de previsão do tempo
  • Análise de modelos de previsão do tempo
  • Uso da previsão do tempo para tomada de decisões.

Disciplinas envolvidas:

  • Física: para compreensão dos conceitos de temperatura, pressão atmosférica, circulação atmosférica e outros fenômenos meteorológicos;
  • Química: para compreensão da composição da atmosfera;
  • Geografia: para compreensão das diferentes zonas climáticas e das condições atmosféricas em diferentes regiões do mundo;
  • Matemática: para análise de dados meteorológicos e previsões do tempo.

Essas disciplinas estão envolvidas porque a Meteorologia é uma ciência interdisciplinar que envolve aspectos físicos, geográficos e biológicos. Por exemplo, a física é necessária para compreender as leis que regem o comportamento da atmosfera e suas variáveis, como temperatura, pressão e umidade. Já a geografia é importante para entender as características e dinâmicas dos diferentes tipos de clima e suas influências na sociedade e no meio ambiente. A biologia pode ser relevante para compreender como a fauna e flora são afetadas pelas condições atmosféricas.

Referências bibliográficas:

  • Ahrens, C. D. (2012). Meteorology today: an introduction to weather, climate, and the environment. Cengage Learning.
  • Aguado, E., & Burt, J. E. (2015). Understanding weather and climate. Pearson.
  • Carlson, T. N. (2013). Mid-latitude atmospheric dynamics: a first course. John Wiley & Sons.
  • National Weather Service. (2021). National Weather Service Education Resources. Disponível em: https://www.weather.gov/education/
  • World Meteorological Organization. (2017). Guide to meteorological instruments and methods of observation. Disponível em: https://library.wmo.int/doc_num.php?explnum_id=4163
  • Ahrens, C. D. Meteorology today: an introduction to weather, climate, and the environment. Cengage Learning, 2017.
  • Monteiro, C. A. F.; Escobedo, J. F. J. Meteorologia básica. Oficina de Textos, 2010.
  • Oliveira, R. M. de; Alves, J. M. C.; Júnior, J. F. da S. Meteorologia: noções básicas. Editora Universitária UFPE, 2016.
  • Ahrens, C. D. Meteorologia Hoje. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
  • Fassini, F. A. Meteorologia para Aviação. São Paulo: Senac São Paulo, 2010.
  • Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Guia Prático de Meteorologia. Brasília: INMET, 2019.
  • Moura, A. D. Introdução à Meteorologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2014.
  • Silva Dias, M. A. Física da Atmosfera. São Paulo: Editora USP, 2008.

 

Disciplina: Eventos Climáticos Extremos para o Ensino Médio

Ementa: Estudo dos eventos climáticos extremos, suas causas e consequências, bem como estratégias de adaptação e mitigação para enfrentar esses desafios.

Objetivos:

  • Compreender as causas dos eventos climáticos extremos, como furacões, ondas de calor, secas, enchentes e tempestades.
  • Identificar os impactos dos eventos climáticos extremos nas pessoas, cidades e meio ambiente.
  • Explorar estratégias de adaptação e mitigação para enfrentar os desafios dos eventos climáticos extremos.

Competências e Habilidades:

  • Compreender e interpretar informações relacionadas a eventos climáticos extremos presentes em textos, gráficos, mapas e outros formatos.
  • Analisar as causas e consequências dos eventos climáticos extremos, bem como suas implicações no cotidiano das cidades, das pessoas e do meio ambiente.
  • Desenvolver estratégias de adaptação e mitigação para enfrentar os desafios dos eventos climáticos extremos.
  • Comunicar ideias e informações relacionadas a eventos climáticos extremos de forma clara e objetiva, utilizando diferentes formatos e recursos.

Conteúdos:

  1. Introdução aos eventos climáticos extremos: conceitos básicos, causas e consequências.
  2. Furacões e ciclones tropicais: formação, características, impactos e medidas de prevenção e resposta.
  3. Ondas de calor: definição, causas, impactos na saúde humana e medidas de adaptação.
  4. Secas: tipos, causas, impactos na agricultura e medidas de mitigação.
  5. Enchentes e tempestades: causas, impactos nas cidades e medidas de prevenção e resposta.
  6. Estratégias de adaptação e mitigação para eventos climáticos extremos: planejamento urbano, tecnologias sustentáveis, educação ambiental e engajamento comunitário.

Metodologia: A metodologia da disciplina será baseada em aulas expositivas, debates em grupo, estudos de caso, atividades práticas e pesquisas individuais e em grupo. O uso de recursos audiovisuais, como vídeos, documentários e apresentações multimídia, também será incentivado.

Avaliação: A avaliação dos alunos será baseada em atividades práticas, trabalhos em grupo, apresentações orais e escritas, além de provas escritas e participação em sala de aula. Será valorizada a capacidade dos alunos de analisar e interpretar informações relacionadas aos eventos climáticos extremos, bem como a habilidade de desenvolver soluções inovadoras e criativas para enfrentar esses desafios.

Referências Bibliográficas:

  • Sivakumar, M. V. K., & Stefanski, R. (Eds.). (2016). Climate extremes and their implications for impact and risk assessment. Academic Press.
  • Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). (2012). Managing the risks of extreme events and disasters to advance climate change adaptation. Cambridge University Press.
  • National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). (2018). Climate.gov. Disponível em: https://www.climate.gov/
  • United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC). (2015). 

 

Planejamento de aula sobre Eventos Climáticos Extremos para o Ensino Médio

Objetivos:

  • Compreender o que são eventos climáticos extremos e como eles podem ser influenciados pelas mudanças climáticas induzidas pelo homem;
  • Identificar as implicações dos eventos climáticos extremos no cotidiano das cidades, do ambiente e das pessoas;
  • Explorar as medidas de adaptação e mitigação necessárias para enfrentar os desafios apresentados pelos eventos climáticos extremos.

Competências e habilidades:

  • Compreender as características dos eventos climáticos extremos, como furacões, ondas de calor, secas e inundações;
  • Analisar a relação entre eventos climáticos extremos e as mudanças climáticas;
  • Identificar os impactos dos eventos climáticos extremos no cotidiano das cidades, do ambiente e das pessoas;
  • Compreender as medidas de adaptação e mitigação necessárias para enfrentar os desafios apresentados pelos eventos climáticos extremos.

Conteúdos:

1ª aula: O que são eventos climáticos extremos?

  • Características dos eventos climáticos extremos, incluindo furacões, ondas de calor, secas e inundações;
  • Fatores que contribuem para a ocorrência de eventos climáticos extremos, incluindo mudanças climáticas induzidas pelo homem;
  • Análise de casos de eventos climáticos extremos que tiveram um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente.

2ª aula: Impactos dos eventos climáticos extremos no cotidiano das cidades, do ambiente e das pessoas

  • Impactos das inundações na infraestrutura das cidades, incluindo edifícios, estradas e transporte público;
  • Impactos das ondas de calor na saúde pública e na economia;
  • Impactos das secas na economia agrícola e no abastecimento de água potável;
  • Impactos dos furacões e ciclones tropicais na saúde pública e na infraestrutura das cidades.

3ª aula: Medidas de adaptação e mitigação para enfrentar os desafios apresentados pelos eventos climáticos extremos

  • Medidas de gerenciamento de risco, como construção de diques e reservatórios de água;
  • Promoção da eficiência energética e do uso de fontes de energia renovável;
  • Medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incluindo o uso de transporte sustentável e a promoção da eficiência energética em edifícios.

Referências Bibliográficas:

  • IPCC, 2018. Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty. [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, H.-O. Pörtner, D. Roberts, J. Skea, P.R. Shukla, A. Pirani, W. Moufouma-Okia, C. Péan, R.