Disciplina: Anatomia de um crime

O que é?

A anatomia de um crime pode ser entendida como o processo que envolve a investigação e a análise dos fatos e evidências relacionados a um crime. Este processo inclui diversas etapas que buscam entender as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo ato.

Algumas das etapas envolvidas na anatomia de um crime incluem:

  1. Investigação preliminar: é a primeira fase da investigação, que visa coletar informações sobre o crime, tais como a descrição do ocorrido, a identificação das testemunhas e vítimas, bem como a coleta de evidências no local do crime.

  2. Análise das evidências: nesta fase, as evidências coletadas são analisadas minuciosamente, com o objetivo de estabelecer relações entre os fatos e encontrar indícios que possam levar à identificação do autor do crime.

  3. Reconstrução dos fatos: com base nas informações coletadas e nas evidências analisadas, a equipe responsável pela investigação procura reconstituir os fatos relacionados ao crime, de forma a entender como ele aconteceu.

  4. Identificação do suspeito: após a análise das evidências e a reconstrução dos fatos, a equipe responsável pela investigação procura identificar o suspeito do crime, por meio de técnicas como entrevistas, interrogatórios e análise de informações de bancos de dados.

  5. Julgamento: quando há evidências suficientes para indiciar um suspeito, ele é levado a julgamento, onde serão apresentadas as provas coletadas e ele terá a oportunidade de se defender.

Em resumo, a anatomia de um crime envolve diversas etapas e requer o trabalho coordenado de profissionais especializados, tais como peritos, investigadores, promotores e juízes, a fim de garantir que a justiça seja feita e os responsáveis pelos atos criminosos sejam punidos.

 

O que é Perícia Criminal?

Perícia criminal é uma técnica especializada de investigação forense, que envolve a análise científica de evidências físicas para ajudar na solução de crimes. Ela é realizada por peritos criminais, profissionais treinados e capacitados para coletar, analisar e interpretar evidências físicas encontradas no local do crime.

A perícia criminal pode ser aplicada em diversos tipos de crimes, como homicídios, assaltos, furtos, roubos, incêndios criminosos, entre outros. Os peritos criminais podem analisar objetos, locais, vestígios biológicos, impressões digitais, entre outras evidências que possam ajudar na identificação do autor do crime.

A análise das evidências pode envolver diversas áreas da ciência, como química, física, biologia, engenharia, entre outras. O objetivo da perícia criminal é apresentar resultados precisos e confiáveis para auxiliar as investigações policiais e o trabalho da justiça.

Assim, a perícia criminal é uma importante ferramenta no combate ao crime e na busca pela verdade dos fatos em um processo criminal.

Ou seja:

Perícia criminal é uma atividade técnico-científica realizada por profissionais especializados, que têm como objetivo examinar e analisar os vestígios deixados em uma cena de crime ou em um objeto relacionado a ele, a fim de identificar a autoria do delito e auxiliar na produção de provas para o processo criminal.

Os peritos criminais são responsáveis por realizar a análise científica dos vestígios coletados, como impressões digitais, amostras de sangue, cabelo, fibras, resíduos químicos, entre outros. Eles usam técnicas específicas, tais como a microscopia, a espectroscopia, a genética forense, entre outras, para coletar e analisar esses vestígios.

O trabalho dos peritos criminais é fundamental para esclarecer as circunstâncias de um crime e identificar a autoria do delito. Seus resultados podem ser utilizados como provas em processos criminais e ajudar a condenar ou absolver um suspeito. Portanto, a perícia criminal é uma atividade de grande importância para a justiça e a segurança pública.

Dessa forma:

A perícia criminal é uma atividade técnica e científica realizada por profissionais especializados, com o objetivo de identificar e analisar evidências em um cenário de crime, a fim de elucidar as circunstâncias em que ele ocorreu e identificar os responsáveis pelo ato.

Os profissionais responsáveis pela perícia criminal, conhecidos como peritos, são geralmente formados em áreas como medicina, engenharia, química, biologia, física, informática, entre outras. Eles são responsáveis por coletar e analisar amostras, materiais e evidências presentes no local do crime, utilizando técnicas e equipamentos específicos para cada tipo de análise.

Entre as principais atividades desenvolvidas pelos peritos em uma perícia criminal, podemos citar a análise de impressões digitais, a identificação de substâncias tóxicas ou drogas em amostras biológicas, a análise de DNA, a identificação de projéteis de armas de fogo, a análise de vestígios de incêndios, entre outras.

Os resultados das perícias criminais são apresentados em laudos periciais, que descrevem as análises realizadas, os resultados obtidos e as conclusões a que se chegou. Esses laudos são fundamentais para a investigação e julgamento de crimes, pois ajudam a esclarecer as circunstâncias do crime e a identificar os responsáveis pelos atos criminosos.

 

Em que áreas a perícia criminal atua?
  1. Perícia em crimes contra a vida: nessa área, a perícia criminal atua em casos de homicídios, suicídios, acidentes de trânsito com vítimas fatais, entre outros.

  2. Perícia em crimes contra o patrimônio: nessa área, a perícia criminal atua em casos de furtos, roubos, estelionatos, entre outros.

  3. Perícia em crimes ambientais: nessa área, a perícia criminal atua em casos de poluição, desmatamentos, queimadas, entre outros.

  4. Perícia em crimes de informática: nessa área, a perícia criminal atua em casos de crimes virtuais, como fraudes eletrônicas, invasão de sistemas, entre outros.

Para atuar, a perícia criminal segue um protocolo técnico rigoroso, que inclui a preservação do local do crime, a coleta de evidências, a análise e interpretação dos dados, e a elaboração do laudo pericial.

O perito criminal é responsável por realizar a análise das evidências coletadas no local do crime, utilizando técnicas e equipamentos específicos para cada tipo de análise. A análise pode incluir exames microscópicos, químicos, biológicos, físicos, balísticos, entre outros, dependendo do tipo de evidência encontrada.

Com base nos resultados das análises, o perito elabora um laudo pericial que contém informações detalhadas sobre as evidências coletadas e as conclusões a que se chegou. O laudo pericial é uma prova técnica que pode ser utilizada em processos judiciais para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo ato.

 

Em que disciplinas do Ensino Médio podemos aplicar?

A anatomia de um crime pode ser explorada em diversas disciplinas do ensino médio, dentre elas:

  1. Biologia: na análise de evidências biológicas como DNA, cabelo, sangue, saliva, etc.

  2. Química: na identificação de substâncias químicas presentes em evidências como sangue, drogas, combustíveis, entre outros.

  3. Física: na análise de balística e de fragmentos de vidro, análise de impressões digitais, análise de marcas e impressões em superfícies, análise de manchas de sangue, entre outros.

  4. Matemática: na análise estatística de dados de evidências, na aplicação de cálculos para determinar a trajetória de projéteis, entre outros.

  5. História: na apresentação de casos históricos de crimes resolvidos com o uso de evidências forenses.

  6. Português: na análise de textos relacionados a crimes e investigações, na produção de textos descritivos sobre evidências forenses, entre outros.

  7. Sociologia: na análise do papel da polícia científica na resolução de crimes e na segurança pública.

  8. Filosofia: na discussão sobre ética e responsabilidade na investigação criminal, na análise dos direitos humanos e da justiça, entre outros.

 

A perícia criminal utiliza diversos conceitos biológicos na análise de evidências, incluindo:

  1. Genética forense: a análise de DNA é uma das principais ferramentas da perícia criminal. A genética forense utiliza técnicas de análise do material genético encontrado em evidências biológicas como sangue, sêmen, saliva, cabelo, entre outros, para identificar indivíduos ou estabelecer relações de parentesco.

  2. Entomologia forense: o estudo de insetos presentes em cenas de crime pode fornecer informações sobre o momento da morte de uma vítima, por exemplo, ao analisar as espécies de moscas que se alimentam de cadáveres.

  3. Antropologia forense: a análise de ossos e dentes pode ser usada para determinar a identidade de uma pessoa ou estabelecer características como idade, sexo, estatura, entre outros.

  4. Toxicologia: a análise de substâncias químicas presentes em amostras biológicas pode fornecer informações sobre o uso de drogas ou envenenamentos.

  5. Hematologia: o estudo das células do sangue pode fornecer informações sobre a causa da morte, bem como estabelecer a compatibilidade sanguínea entre suspeitos e vítimas.

  6. Microbiologia: a análise de microrganismos pode ser usada para identificar a presença de patógenos em amostras biológicas, como por exemplo, o uso de testes de HIV em amostras de sangue.

Esses são apenas alguns exemplos dos conceitos biológicos utilizados na perícia criminal, que podem variar de acordo com o tipo de evidência e o objetivo da investigação.

Quem é o Perito criminal?

Um perito criminal é um profissional capacitado para realizar perícias técnicas em diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de esclarecer fatos relacionados a investigações criminais. A atuação do perito criminal pode ocorrer em várias áreas, como por exemplo:

  1. Perícia criminalística: responsável por investigações relacionadas a crimes violentos, como homicídios, estupros, latrocínios, entre outros.

  2. Perícia em crimes contra o patrimônio: relacionado a investigações de furtos, roubos, furtos qualificados, entre outros.

  3. Perícia em crimes ambientais: relacionado a investigações de crimes contra o meio ambiente, como desmatamentos, poluição, pesca ilegal, entre outros.

  4. Perícia em crimes de informática: relacionado a investigações de crimes cibernéticos, como fraudes eletrônicas, roubo de dados, invasão de sistemas, entre outros.

A formação exigida para cada área pode variar, mas geralmente é necessário possuir formação em nível superior na área de atuação. Por exemplo, para atuar na área de perícia criminalística, é comum que o profissional possua formação em Química, Física, Biologia, Farmácia, Engenharia, entre outras. Para a área de crimes de informática, é comum que o profissional possua formação em Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, entre outras áreas relacionadas à tecnologia da informação.

Além da formação na área específica, é importante que o perito criminal possua habilidades como raciocínio lógico, atenção aos detalhes, capacidade de análise crítica, habilidades de comunicação, além de conhecimentos em técnicas de investigação, metodologias científicas e legislação aplicada. É comum que os peritos criminais também passem por cursos de especialização e atualização, para se manterem atualizados sobre as melhores práticas e novas tecnologias relacionadas à sua área de atuação.

 

Quais as etapas da investigação da Perícia em crimes contra a vida?
A investigação da perícia em crimes contra a vida envolve várias etapas, que podem variar de acordo com o tipo de crime e a complexidade do caso. Algumas das etapas comuns incluem:
  1. Preservação do local do crime: a primeira etapa é garantir a preservação do local do crime, evitando que as evidências sejam destruídas ou contaminadas. É importante isolar a área e impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso ao local.

  2. Exame externo do cadáver: após a preservação do local do crime, o corpo da vítima é examinado externamente para determinar as possíveis causas da morte, bem como para coletar possíveis evidências, como marcas de violência ou lesões.

  3. Exame interno do cadáver: em casos de mortes violentas, é realizado um exame interno do cadáver, que pode incluir a análise de órgãos internos e a coleta de amostras de fluidos e tecidos para análise laboratorial.

  4. Análise de evidências: a perícia criminal analisa as evidências encontradas no local do crime e no corpo da vítima, como armas de fogo, projéteis, marcas de sangue ou impressões digitais.

  5. Elaboração de laudos periciais: com base nas análises realizadas, os peritos elaboram laudos periciais que descrevem as conclusões a que se chegou, bem como as provas técnicas que embasam essas conclusões.

  6. Participação em interrogatórios: os peritos podem ser chamados para participar de interrogatórios ou depoimentos, a fim de prestar esclarecimentos técnicos sobre as análises realizadas.

  7. Colaboração com a investigação policial: a perícia criminal colabora com a investigação policial, fornecendo informações e laudos que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo ato.

Essas são algumas das etapas comuns da investigação da perícia em crimes contra a vida. Cada caso é único e pode requerer a realização de análises específicas e a adoção de outras medidas investigativas.

 

Obs.:

O luminol é uma substância química que tem a capacidade de reagir com o peróxido de hidrogênio e o ferro presente no sangue, produzindo uma reação química que emite luz azul. Essa propriedade torna o luminol uma ferramenta importante na perícia criminal, pois permite detectar a presença de vestígios de sangue que podem não ser visíveis a olho nu.

No entanto, é importante destacar que a utilização do luminol na perícia criminal deve ser realizada por profissionais qualificados, com o uso adequado de equipamentos de proteção individual e em um ambiente controlado, a fim de evitar riscos à saúde e à integridade física dos envolvidos.

 

Quais as etapas da investigação da Perícia em crimes contra o patrimônio?
A investigação da perícia em crimes contra o patrimônio envolve várias etapas que podem variar de acordo com o tipo de crime e a complexidade do caso. Algumas das etapas comuns incluem:
  1. Preservação do local do crime: a primeira etapa é garantir a preservação do local do crime, evitando que as evidências sejam destruídas ou contaminadas. É importante isolar a área e impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso ao local.

  2. Análise de vestígios: a perícia criminal analisa os vestígios encontrados no local do crime, como impressões digitais, marcas de arrombamento, pegadas, fibras e outros materiais que possam fornecer informações sobre o crime e o criminoso.

  3. Análise de imagens: se houver câmeras de segurança no local ou nas proximidades, os peritos podem analisar as imagens capturadas para identificar o suspeito ou o veículo utilizado na ação criminosa.

  4. Coleta de amostras: em casos de incêndios criminosos, por exemplo, é realizada a coleta de amostras para análise laboratorial, a fim de determinar as possíveis causas do fogo.

  5. Análise de documentos: se houver documentos envolvidos no crime, como cheques ou notas fiscais falsas, a perícia pode analisar esses documentos para determinar sua autenticidade.

  6. Elaboração de laudos periciais: com base nas análises realizadas, os peritos elaboram laudos periciais que descrevem as conclusões a que se chegou, bem como as provas técnicas que embasam essas conclusões.

  7. Participação em interrogatórios: os peritos podem ser chamados para participar de interrogatórios ou depoimentos, a fim de prestar esclarecimentos técnicos sobre as análises realizadas.

  8. Colaboração com a investigação policial: a perícia criminal colabora com a investigação policial, fornecendo informações e laudos que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo ato.

Essas são algumas das etapas comuns da investigação da perícia em crimes contra o patrimônio. Cada caso é único e pode requerer a realização de análises específicas e a adoção de outras medidas investigativas.

 

Quais as etapas da investigação da Perícia em crimes ambientais?
A investigação da perícia em crimes ambientais envolve várias etapas que podem variar de acordo com o tipo de crime e a complexidade do caso. Algumas das etapas comuns incluem:
  1. Levantamento de informações: a primeira etapa é obter informações sobre o crime ambiental, incluindo a área afetada, a natureza da atividade criminosa e a extensão dos danos ambientais causados.

  2. Visita técnica ao local: a perícia criminal faz uma visita técnica ao local do crime para realizar uma análise preliminar dos danos causados ao meio ambiente.

  3. Coleta de amostras: os peritos coletam amostras do solo, da água, da flora e da fauna do local, a fim de identificar e quantificar os danos ambientais.

  4. Análise de documentos: a perícia pode analisar documentos como licenças, autorizações e relatórios de impacto ambiental para verificar se as atividades realizadas estavam em conformidade com a legislação ambiental.

  5. Análise de imagens: se houver imagens ou vídeos do crime ambiental, os peritos podem analisá-los para identificar os responsáveis e os impactos causados.

  6. Realização de testes e análises laboratoriais: os peritos realizam testes e análises laboratoriais nas amostras coletadas a fim de determinar a extensão dos danos ambientais e as causas do crime.

  7. Elaboração de laudos periciais: com base nas análises realizadas, os peritos elaboram laudos periciais que descrevem as conclusões a que se chegou, bem como as provas técnicas que embasam essas conclusões.

  8. Participação em interrogatórios: os peritos podem ser chamados para participar de interrogatórios ou depoimentos, a fim de prestar esclarecimentos técnicos sobre as análises realizadas.

  9. Colaboração com a investigação policial: a perícia criminal colabora com a investigação policial, fornecendo informações e laudos que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo ato.

Essas são algumas das etapas comuns da investigação da perícia em crimes ambientais. Cada caso é único e pode requerer a realização de análises específicas e a adoção de outras medidas investigativas.

 

Quais as etapas da investigação da Perícia em crimes de informática?
A investigação da perícia em crimes de informática envolve várias etapas que podem variar de acordo com o tipo de crime e a complexidade do caso. Algumas das etapas comuns incluem:
  1. Análise preliminar: a primeira etapa é a análise preliminar das evidências, incluindo a identificação dos dispositivos de armazenamento, sistemas e redes envolvidos no crime.

  2. Coleta de evidências: os peritos coletam evidências digitais, como arquivos de log, registros de acesso, dados de navegação, imagens de tela, e-mails e mensagens eletrônicas.

  3. Análise de mídias digitais: as mídias digitais coletadas são analisadas a fim de identificar e recuperar informações relevantes para a investigação.

  4. Identificação de invasores: se o crime envolve uma invasão de sistema, a perícia investiga a origem do ataque e tenta identificar o invasor.

  5. Análise forense de sistemas: a análise forense de sistemas é realizada para identificar as vulnerabilidades exploradas pelos criminosos, as portas de entrada utilizadas, as ações executadas e as ferramentas empregadas no crime.

  6. Análise de redes: se o crime envolve a utilização de redes de computadores, a perícia pode analisar as configurações e as interações entre os dispositivos envolvidos no crime.

  7. Análise de dispositivos móveis: se houver dispositivos móveis envolvidos no crime, a perícia pode realizar uma análise forense deles para recuperar dados relevantes e identificar as ações executadas.

  8. Elaboração de laudos periciais: com base nas análises realizadas, os peritos elaboram laudos periciais que descrevem as conclusões a que se chegou, bem como as provas técnicas que embasam essas conclusões.

  9. Participação em interrogatórios: os peritos podem ser chamados para participar de interrogatórios ou depoimentos, a fim de prestar esclarecimentos técnicos sobre as análises realizadas.

  10. Colaboração com a investigação policial: a perícia criminal colabora com a investigação policial, fornecendo informações e laudos que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pelo ato.

Essas são algumas das etapas comuns da investigação da perícia em crimes de informática. Cada caso é único e pode requerer a realização de análises específicas e a adoção de outras medidas investigativas.

 

Possibilidades de criação da disciplina:

 

Disciplina: Anatomia de um Crime

Ementa: A disciplina Anatomia de um Crime tem como objetivo apresentar aos estudantes os principais conceitos, métodos e técnicas utilizados na investigação de crimes, desde a coleta de evidências até a elaboração de laudos periciais. Serão abordados temas como a cadeia de custódia, análise de evidências físicas, análise de evidências digitais, técnicas de entrevista e interrogatório, elaboração de laudos periciais, entre outros.

Competências e habilidades: Ao final da disciplina, espera-se que os estudantes tenham desenvolvido as seguintes competências e habilidades:

  1. Compreender os principais conceitos relacionados à investigação de crimes;
  2. Conhecer os métodos e técnicas utilizados na coleta de evidências e análise de provas;
  3. Identificar os principais tipos de evidências físicas e digitais presentes em cenas de crime;
  4. Compreender os princípios da cadeia de custódia e sua importância para a validade das evidências coletadas;
  5. Conhecer técnicas de entrevista e interrogatório utilizadas na investigação de crimes;
  6. Elaborar laudos periciais, descrevendo as conclusões a que se chegou com base nas análises realizadas;
  7. Compreender a importância da ética profissional na atuação dos peritos criminais;
  8. Desenvolver habilidades de comunicação e trabalho em equipe, necessárias para o trabalho em investigações criminais.

Metodologia: A disciplina Anatomia de um Crime será ministrada por meio de aulas expositivas, estudos de casos, análise de documentos e materiais de apoio, exercícios práticos e atividades em grupo. Será dada ênfase à participação dos estudantes nas atividades propostas, a fim de estimular o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para a atuação em investigações criminais. A disciplina contará com a presença de profissionais da área de perícia criminal para compartilhar suas experiências e conhecimentos com os estudantes.

Conteúdo:

  1. Introdução à investigação criminal e à perícia forense
  2. Identificação, coleta e preservação de evidências físicas e biológicas
  3. Análise de lesões corporais e causas de morte
  4. Análise de evidências digitais e crimes cibernéticos
  5. Análise de documentos e falsificação de documentos
  6. Análise de impressões digitais e DNA
  7. Análise de armas e munições
  8. Elaboração de laudos e pareceres técnicos
  9. Apresentação de provas em juízo

Aplicação: A disciplina Anatomia de um Crime tem como objetivo capacitar os alunos para atuar como peritos criminais, auxiliando na elucidação de crimes e na aplicação da justiça. Serão apresentados casos reais e simulados para a aplicação dos conhecimentos teóricos na prática. Os alunos terão acesso a equipamentos e técnicas forenses utilizados na análise de evidências físicas, biológicas e digitais.

Atividades teóricas:

  • Aulas expositivas e discussões em grupo sobre os temas abordados na disciplina
  • Análise e interpretação de casos reais e simulados
  • Leitura e análise de artigos científicos sobre a investigação de crimes

Atividades práticas:

  • Identificação, coleta e preservação de evidências em locais de crime simulados
  • Análise de lesões corporais, armas e munições, impressões digitais e DNA em laboratório
  • Análise de documentos e falsificação de documentos em laboratório
  • Elaboração de laudos e pareceres técnicos, com apresentação dos resultados em grupo

Ao final da disciplina, os alunos serão capazes de identificar e analisar evidências físicas, biológicas e digitais de forma crítica e sistemática, aplicar técnicas de análise forense na identificação de autoria e materialidade de crimes, elaborar laudos e pareceres técnicos de forma clara e objetiva, comunicar-se de forma adequada, tanto na elaboração de laudos quanto na apresentação dos resultados em juízo ou em outras instâncias, além de trabalhar em equipe e colaborar com outras áreas envolvidas na investigação de crimes, como a polícia e o Ministério Público.

 

Disciplina: Anatomia de um Crime

Ementa: A disciplina aborda os conceitos e técnicas utilizadas na investigação de crimes e na análise de evidências forenses. São apresentadas as fases do processo investigativo, as técnicas de coleta e análise de evidências, e os procedimentos para elaboração de laudos periciais.

Competências e habilidades:

  • Compreender os conceitos e técnicas utilizadas na investigação de crimes;
  • Identificar as fases do processo investigativo e as etapas da análise de evidências forenses;
  • Conhecer as técnicas de coleta de evidências em diferentes tipos de crimes;
  • Desenvolver habilidades na análise de evidências forenses;
  • Capacidade de elaborar laudos periciais precisos e embasados tecnicamente.

Conteúdo programático:

  1. Introdução à investigação de crimes
  2. Fases do processo investigativo
  3. Técnicas de coleta de evidências
  4. Análise de evidências forenses
  5. Procedimentos para elaboração de laudos periciais
  6. Técnicas de comunicação e apresentação de laudos periciais

Metodologia: A disciplina será ministrada em aulas expositivas, discussões em grupo, estudos de caso e práticas laboratoriais para aplicação das técnicas de análise de evidências. Serão utilizados recursos audiovisuais e estudos dirigidos.

Avaliação: Serão realizadas avaliações teóricas e práticas durante o período letivo. Além disso, será exigido a elaboração de um laudo pericial simulado para avaliar a capacidade do aluno em aplicar as técnicas de análise e elaboração de laudos periciais.

Conteúdo:

  • Introdução à investigação de crimes e ao papel da perícia criminal;
  • Técnicas de coleta e preservação de evidências físicas, biológicas e digitais;
  • Anatomia, fisiologia e patologia aplicadas à interpretação de lesões corporais;
  • Análise de evidências biológicas, como DNA, sangue, cabelo e saliva;
  • Análise de evidências digitais, como computadores, dispositivos móveis e redes de computadores;
  • Identificação e análise de vestígios, como impressões digitais, marcas de mordida e objetos deixados no local do crime;
  • Elaboração de laudos e pareceres técnicos;
  • Atuação em juízo e colaboração com outras áreas envolvidas na investigação de crimes.

Aplicação: A disciplina é aplicável para estudantes e profissionais das áreas de direito, ciências forenses, medicina legal, entre outras áreas afins. O objetivo é capacitar os alunos para atuar como peritos criminais, auxiliando na elucidação de crimes e na aplicação da justiça.

Atividades teóricas:

  • Aulas expositivas com apresentação de conceitos e técnicas forenses;
  • Discussões em grupo sobre casos reais e simulados;
  • Análise crítica de laudos e pareceres técnicos;
  • Atividades de leitura e pesquisa em artigos e materiais científicos.

Atividades práticas:

  • Visitas técnicas a institutos de perícia criminal;
  • Coleta de evidências em locais simulados de crime;
  • Análise de evidências físicas, biológicas e digitais em laboratório;
  • Elaboração de laudos e pareceres técnicos;
  • Simulação de depoimentos em juízo.

Essa disciplina proporcionaria uma formação teórica e prática abrangente na área de perícia criminal, preparando os alunos para atuarem de forma eficiente e rigorosa na elucidação de crimes. As atividades práticas seriam realizadas em laboratórios e institutos de perícia criminal, proporcionando uma experiência realista e enriquecedora.

 

Disciplina: Anatomia de um Crime

Ementa: Estudo das técnicas e procedimentos forenses utilizados na investigação de crimes, abordando a identificação, análise e interpretação de evidências físicas, biológicas e digitais. Serão apresentados casos reais e simulados para a aplicação dos conhecimentos teóricos na prática.

Competências:

  • Compreender os fundamentos da investigação de crimes e o papel da perícia criminal na elucidação dos fatos;
  • Identificar e analisar evidências físicas, biológicas e digitais de forma crítica e sistemática;
  • Aplicar técnicas de análise forense na identificação de autoria e materialidade de crimes;
  • Elaborar laudos e pareceres técnicos, descrevendo as conclusões a que se chegou a partir das análises realizadas;
  • Comunicar-se de forma clara e objetiva, utilizando a terminologia técnica adequada, tanto na elaboração de laudos quanto na apresentação dos resultados em juízo ou em outras instâncias.

Habilidades:

  • Identificar e coletar evidências físicas, biológicas e digitais em locais de crime;
  • Utilizar técnicas e equipamentos forenses na análise de evidências;
  • Aplicar conhecimentos em anatomia, fisiologia e patologia para a interpretação de lesões corporais;
  • Realizar análises de DNA e de outras evidências biológicas;
  • Analisar sistemas de informação e redes de computadores em busca de evidências de crimes cibernéticos;
  • Elaborar laudos e pareceres técnicos de forma clara e objetiva;
  • Trabalhar em equipe e colaborar com outras áreas envolvidas na investigação de crimes, como a polícia e o Ministério Público.

Essa disciplina seria voltada para estudantes e profissionais das áreas de direito, ciências forenses, medicina legal, entre outras áreas afins. O objetivo é capacitar os alunos para atuar como peritos criminais, auxiliando na elucidação de crimes e na aplicação da justiça.

Conteúdo:

  • Introdução à perícia criminal e sua importância na investigação de crimes
  • Técnicas e procedimentos forenses utilizados na investigação de crimes
  • Identificação e coleta de evidências físicas, biológicas e digitais em locais de crime
  • Análise de lesões corporais e causas de morte
  • Análise de amostras biológicas (sangue, saliva, sêmen, etc.) e de DNA
  • Análise de documentos e escrituras
  • Análise de imagens e vídeos
  • Análise de sistemas de informação e redes de computadores
  • Elaboração de laudos e pareceres técnicos
  • Apresentação de resultados em juízo e outras instâncias

Aplicação: A disciplina tem como objetivo capacitar os alunos para atuar como peritos criminais, auxiliando na elucidação de crimes e na aplicação da justiça. Os alunos serão capacitados para identificar e analisar evidências físicas, biológicas e digitais de forma crítica e sistemática, aplicando técnicas de análise forense na identificação de autoria e materialidade de crimes. Os alunos também serão capazes de elaborar laudos e pareceres técnicos, descrevendo as conclusões a que se chegou a partir das análises realizadas, e de comunicar-se de forma clara e objetiva, utilizando a terminologia técnica adequada.

Atividades teóricas: As atividades teóricas serão realizadas em sala de aula, com aulas expositivas e debates sobre os conceitos apresentados. Serão utilizados recursos audiovisuais para ilustrar os conceitos e casos reais e simulados serão apresentados para a aplicação dos conhecimentos teóricos na prática.

Atividades práticas: As atividades práticas serão realizadas em laboratório e em locais simulados de crime, onde os alunos serão capacitados para identificar e coletar evidências físicas, biológicas e digitais. Serão utilizados equipamentos forenses e as técnicas apresentadas em aula para a análise das evidências. Os alunos serão incentivados a trabalhar em equipe e a colaborar com outras áreas envolvidas na investigação de crimes, como a polícia e o Ministério Público. Ao final do curso, os alunos serão avaliados através da elaboração de um laudo técnico e da apresentação de seus resultados em juízo simulado.

 

Ideias para criar jogos:

Jogo: Detetive Forense

Número de jogadores: 2 a 6 jogadores.

Objetivo do jogo: ser o primeiro a resolver o mistério do crime.

Preparação:

  • Separar as cartas de suspeitos, evidências e locais de crime.
  • Escolher um jogador para ser o Detetive Forense, que irá liderar a investigação.

Regras:

  1. O Detetive Forense começa o jogo sorteando uma carta de suspeito, uma carta de evidência e uma carta de local de crime. Ele deve manter essas cartas em segredo, pois representam o mistério do crime.
  2. Os outros jogadores, que representam os detetives auxiliares, devem fazer perguntas para tentar descobrir as cartas que o Detetive Forense sorteou. Eles podem perguntar sobre o suspeito, a evidência ou o local de crime.
  3. O Detetive Forense deve responder as perguntas dos jogadores auxiliares com "sim" ou "não". Por exemplo, se um jogador perguntar se o suspeito é do sexo masculino, o Detetive Forense pode responder "sim".
  4. Se um jogador auxiliar achar que descobriu alguma carta do mistério, ele pode fazer uma acusação. Para isso, ele deve dizer as três cartas que acha que o Detetive Forense sorteou. Se a acusação estiver correta, esse jogador vence o jogo. Caso contrário, ele é eliminado da partida.
  5. O jogo continua até que um jogador auxiliar faça uma acusação correta ou até que todos os jogadores auxiliares sejam eliminados. Se nenhum jogador vencer, o Detetive Forense vence o jogo.

Metodologias:

  • O jogo pode ser usado para ensinar os alunos sobre coleta de evidências, análise forense e raciocínio lógico.
  • Os alunos podem ser incentivados a desenvolver suas próprias teorias e hipóteses sobre o mistério do crime.
  • O jogo pode ser adaptado para incluir diferentes tipos de crimes, como crimes de patrimônio, crimes de informática ou crimes ambientais.
  • Pode ser utilizado como uma atividade de grupo, em que os alunos são divididos em equipes para competir entre si.

Espero que goste da ideia de jogo!

 

Nome do jogo: Detetive Forense

Número de jogadores: 2 a 6

Objetivo: Coletar e analisar evidências para identificar o suspeito de um crime.

Materiais:

  • Tabuleiro com um mapa da cidade;
  • Cartas de evidências (manchas de sangue, impressões digitais, fibras, entre outros);
  • Cartas de suspeitos;
  • Cartas de locais de crime;
  • Fichas de anotações;
  • Peões para os jogadores;
  • Dado.

Regras:

  1. O jogo começa com cada jogador escolhendo um peão e uma ficha de anotações para registrar as evidências coletadas.
  2. Em cada turno, um jogador joga o dado e move seu peão pelo tabuleiro.
  3. Ao chegar em um local de crime, o jogador deve escolher uma carta de evidência e adicioná-la à sua ficha de anotações.
  4. Em seguida, o jogador deve escolher uma carta de suspeito e anotar a evidência encontrada que mais o incrimina.
  5. Os outros jogadores devem tentar deduzir quem é o suspeito com base nas evidências coletadas e fazer suas próprias anotações.
  6. O jogo continua até que todos os locais de crime sejam visitados e todas as cartas de evidências e suspeitos sejam utilizadas.
  7. Ao final, cada jogador apresenta suas anotações e aponta o suspeito que considera ser o culpado.
  8. O jogador que acertar o suspeito ganha o jogo.

Metodologia: O jogo Detetive Forense tem como objetivo ensinar aos alunos do ensino médio a importância da coleta e análise de evidências na investigação de crimes. Durante o jogo, os jogadores são incentivados a pensar logicamente, analisar as informações e fazer deduções para identificar o suspeito. As cartas de evidências e suspeitos são baseadas em casos reais, tornando o jogo mais interessante e desafiador. Além disso, o jogo permite que os alunos aprendam de forma lúdica e interativa, tornando o processo de aprendizado mais agradável e efetivo.

Tabuleiro com mapa da cidade:

  • O tabuleiro pode ser feito em papel cartão ou cartolina, com um desenho do mapa da cidade com diversos locais marcados (ex: delegacia, cemitério, banco, parque, etc).

Cartas de evidências:

  • As cartas de evidências podem ser feitas em papel cartão com ilustrações de diferentes tipos de evidências, como manchas de sangue, impressões digitais, fios de cabelo, fragmentos de vidro, entre outros.

Cartas de suspeitos:

  • As cartas de suspeitos também podem ser feitas em papel cartão, com ilustrações de diferentes pessoas, cada uma com uma breve descrição (ex: João - bancário de 35 anos, casado, sem filhos, com histórico de dívidas).

Cartas de locais de crime:

  • As cartas de locais de crime também podem ser feitas em papel cartão, com ilustrações de diferentes locais onde pode ocorrer um crime, como um banco, uma loja, uma casa, uma rua, etc.

Fichas de anotações:

  • As fichas de anotações podem ser feitas em papel sulfite, com espaços para anotar as evidências coletadas e suspeitos apontados pelos jogadores.

Peões:

  • Os peões podem ser feitos de papel cartão ou plástico, com diferentes formatos e cores para cada jogador.

 

Jogo: Detetive Forense

Número de jogadores: 2 a 4 jogadores

Objetivo do jogo: Os jogadores atuam como detetives forenses e devem resolver um caso criminal usando suas habilidades de investigação e análise de evidências.

Materiais:

  • Tabuleiro do jogo
  • Cartas de evidências
  • Cartas de suspeitos
  • Cartas de locais do crime
  • Cartas de técnicas forenses
  • Dado
  • Peões para cada jogador

Preparação do jogo:

  • O tabuleiro do jogo é colocado na mesa.
  • As cartas de evidências, suspeitos, locais do crime e técnicas forenses são embaralhadas separadamente.
  • Cada jogador escolhe um peão para representá-lo no jogo.
  • O jogador mais novo começa jogando.

Regras do jogo:

  1. O jogador da vez joga o dado e move seu peão no tabuleiro de acordo com o número sorteado.
  2. O jogador deve escolher uma carta da pilha correspondente ao espaço onde seu peão parou no tabuleiro:
  • Carta de evidência: o jogador deve analisar a evidência e responder uma pergunta relacionada a ela para receber uma pista.
  • Carta de suspeito: o jogador deve analisar as informações do suspeito e responder uma pergunta relacionada a ele para receber uma pista.
  • Carta de local do crime: o jogador deve analisar as informações do local e responder uma pergunta relacionada a ele para receber uma pista.
  • Carta de técnica forense: o jogador deve escolher uma técnica forense para analisar a evidência, responder uma pergunta relacionada à técnica e receber uma pista.
  1. Após receber a pista, o jogador deve anotar a informação em seu bloco de notas.
  2. Se o jogador achar que já tem informações suficientes, pode fazer uma acusação.
  3. Se a acusação estiver correta, o jogador ganha o jogo. Caso contrário, o jogador deve continuar investigando até encontrar mais informações.
  4. O jogo termina quando um dos jogadores acerta a acusação correta ou quando todas as cartas são usadas.

Atividades práticas:

  • Os alunos serão divididos em grupos e receberão um kit com o jogo Detetive Forense para jogar em sala de aula.
  • Os grupos serão incentivados a trabalhar em equipe e discutir suas estratégias para resolver o caso criminal.
  • Ao final do jogo, os grupos deverão apresentar suas conclusões e justificativas para a acusação feita.
  • Os alunos serão avaliados pela capacidade de análise crítica das evidências e argumentação lógica.

Esse jogo pode ser uma atividade lúdica e educativa para o ensino médio, abordando conceitos de investigação forense de forma prática e divertida.

Tabuleiro do jogo: O tabuleiro do jogo é composto por 36 espaços e representa um mapa da cidade onde ocorreu o crime. Os espaços incluem locais como a cena do crime, delegacia de polícia, laboratório forense, casa do suspeito, etc.

Cartas de evidências: As cartas de evidências fornecem informações sobre as evidências encontradas na cena do crime. Cada carta apresenta uma evidência diferente, como uma pegada, uma arma, um objeto deixado pelo suspeito, entre outras. As cartas de evidências também apresentam uma pergunta relacionada à evidência para que o jogador possa obter uma pista. Exemplo:

Evidência: Impressão digital Pergunta: Quem a impressão digital pertence? (Opções de resposta: suspeito A, suspeito B, suspeito C, nenhuma correspondência)

Cartas de suspeitos: As cartas de suspeitos apresentam informações sobre os suspeitos do crime. Cada carta apresenta um suspeito diferente, com suas características físicas, comportamentais e informações de álibi. As cartas de suspeitos também apresentam uma pergunta relacionada ao suspeito para que o jogador possa obter uma pista. Exemplo:

Suspeito: João Silva Pergunta: Qual o álibi de João Silva na noite do crime? (Opções de resposta: estava em casa, estava no trabalho, não tem álibi)

Cartas de locais do crime: As cartas de locais do crime apresentam informações sobre os locais relevantes para a investigação do crime. Cada carta apresenta um local diferente, como a cena do crime, o escritório do suspeito, a casa da vítima, entre outros. As cartas de locais do crime também apresentam uma pergunta relacionada ao local para que o jogador possa obter uma pista. Exemplo:

Local: Escritório do suspeito Pergunta: O que foi encontrado no escritório do suspeito que pode estar relacionado ao crime? (Opções de resposta: uma arma, uma carta de ameaça, um documento incriminatório, nada relevante)

Cartas de técnicas forenses: As cartas de técnicas forenses apresentam informações sobre as técnicas utilizadas pelos peritos forenses para analisar as evidências. Cada carta apresenta uma técnica diferente, como análise de DNA, análise de fibras, análise de impressões digitais, entre outras. As cartas de técnicas forenses também apresentam uma pergunta relacionada à técnica para que o jogador possa obter uma pista. Exemplo:

Técnica forense: Análise de DNA Pergunta: Qual foi o resultado da análise de DNA da evidência encontrada na cena do crime? (Opções de resposta: DNA do suspeito A, DNA do suspeito B, DNA da vítima, DNA de uma terceira pessoa).

 

Título do Jogo: Desvendando um Crime

Objetivo: O objetivo do jogo é permitir que os alunos do Ensino Médio aprendam sobre a investigação de crimes e a importância da ciência forense na resolução de casos.

Número de Jogadores: 2 a 6 jogadores.

Materiais:

  • Tabuleiro com casas numeradas e ilustrações de evidências forenses;
  • Peças para os jogadores;
  • Cartas de evidências forenses;
  • Cartas de desafios;
  • Dados.

Regras:

  1. Os jogadores jogam em turnos, seguindo a ordem do sentido horário.
  2. Os jogadores devem rolar os dados para avançar no tabuleiro.
  3. Quando um jogador cair em uma casa com uma ilustração de evidência forense, deve pegar uma carta de evidência e ler em voz alta para os outros jogadores.
  4. O jogador deve responder a uma pergunta relacionada à evidência ou identificar qual evidência corresponde ao crime descrito no cartão.
  5. Se o jogador acertar a resposta, ganha um ponto e pode avançar uma casa adicional no tabuleiro. Caso contrário, não ganha pontos e permanece na mesma casa.
  6. Quando um jogador cair em uma casa com uma ilustração de desafio, deve pegar uma carta de desafio e seguir as instruções.
  7. O jogador com mais pontos no final do jogo é o vencedor.

Metodologia: O jogo pode ser utilizado como uma atividade lúdica para ensinar aos alunos sobre a importância da investigação forense e o processo de coleta de evidências em casos criminais. Os jogadores são desafiados a utilizar seu conhecimento para identificar e analisar as evidências encontradas, bem como responder às perguntas relacionadas ao crime. Além disso, o jogo permite que os alunos trabalhem em equipe e desenvolvam habilidades de comunicação e resolução de problemas.

Atividades Complementares:

  • Após o jogo, os alunos podem discutir em grupo as evidências encontradas e as conclusões alcançadas, compartilhando suas ideias e opiniões;
  • Os alunos podem ser desafiados a criar suas próprias cartas de evidências e desafios para adicionar ao jogo, utilizando seus conhecimentos em ciência forense;
  • Os alunos podem ser incentivados a pesquisar e apresentar casos reais de crimes que foram solucionados com a ajuda da ciência forense, ampliando seu conhecimento sobre a importância dessa área na justiça.

Tabuleiro: O tabuleiro terá um formato retangular com 40 casas, numeradas de 1 a 40. Cada casa terá uma ilustração de uma evidência forense, como impressões digitais, manchas de sangue, fragmentos de vidro, entre outros.

Peças para os jogadores: As peças para os jogadores serão em formato de miniaturas de detetives, com cores diferentes para cada jogador. Pode ser utilizado peças de jogos como o "Detetive" ou "Scotland Yard".

Cartas de evidências forenses: As cartas de evidências forenses serão utilizadas quando os jogadores caírem em uma casa com uma ilustração de evidência no tabuleiro. Cada carta terá uma descrição da evidência e uma pergunta relacionada, como "Qual o tipo sanguíneo encontrado na mancha de sangue na cena do crime?".

Cartas de desafios: As cartas de desafios serão utilizadas quando os jogadores caírem em uma casa com uma ilustração de desafio no tabuleiro. Cada carta terá uma instrução ou pergunta desafiadora, como "Descreva os passos do processo de identificação de impressões digitais" ou "Qual a importância da análise de DNA na investigação de crimes?".

O jogo pode ser personalizado com mais ou menos casas, evidências forenses e desafios, de acordo com a preferência do professor ou da escola. As cartas de evidências e desafios podem ser impressas e cortadas em tamanho de baralho. O tabuleiro pode ser impresso em tamanho A3 ou A4 e colado em uma cartolina ou papelão, para maior durabilidade.

 

Plano de ensino 

Disciplina: Anatomia de um Crime

Carga horária: 60 horas

Objetivos:

  • Compreender os conceitos básicos da perícia criminal;
  • Identificar as principais evidências forenses e sua importância na investigação de crimes;
  • Conhecer as etapas da investigação de um crime, desde a coleta de evidências até a apresentação dos resultados;
  • Desenvolver habilidades de análise crítica e interpretação de evidências forenses;
  • Estimular a criatividade e a capacidade de resolução de problemas através da realização de atividades práticas.

Conteúdo programático:

  1. Introdução à perícia criminal
  • Conceito e importância da perícia criminal
  • Principais áreas de atuação da perícia criminal
  1. Evidências forenses
  • Tipos de evidências forenses (biológicas, físicas, químicas)
  • Coleta e preservação de evidências forenses
  1. Análise de evidências
  • Técnicas de análise de evidências forenses
  • Identificação de impressões digitais
  • Análise de DNA
  • Análise de impressões de calçados
  1. Investigação de crimes
  • Etapas da investigação de um crime
  • Técnicas de entrevista e interrogatório
  • Análise de cenas de crime
  1. Apresentação de resultados
  • Relatórios de perícia
  • Depoimentos em juízo

Metodologia:

A disciplina será ministrada por meio de aulas expositivas e dialogadas, com a participação ativa dos alunos através de discussões e debates. Serão realizadas atividades práticas em grupo, como a análise de uma cena de crime e a coleta de evidências forenses, bem como a interpretação e discussão dos resultados obtidos. Será incentivado o uso de tecnologias digitais para a análise de evidências, como softwares de identificação de impressões digitais.

Disciplinas envolvidas:

  • Biologia
  • Química
  • Física
  • Matemática
  • Filosofia
  • Sociologia

Referenciais teóricos:

  • BRASIL. Ministério da Justiça. Manual de Perícias em Locais de Crime. 3ª ed. Brasília: Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2016.
  • GONÇALVES, J. R. Perícia Criminal: O caminho da verdade. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
  • PINHO, E. C.; ANDRADE, M. C. Introdução à Criminalística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

Atividades teóricas e práticas:

  • Aula expositiva sobre o conceito e importância da perícia criminal
  • Atividade prática: coleta de impressões digitais e análise utilizando softwares de identificação
  • Aula expositiva sobre coleta e preservação de evidências forenses
  • Atividade prática: análise de uma cena de crime e coleta de evidências forenses
  • Aula expositiva sobre técnicas de análise de evidências forenses.

 

Plano de Ensino

Disciplina: Anatomia de um Crime Carga Horária: 80 horas

Ementa: A disciplina tem como objetivo fornecer uma introdução à ciência forense e à investigação de crimes, explorando os principais métodos e técnicas utilizados pelos profissionais da área. Serão abordados conceitos de anatomia, genética, química, biologia, entre outras disciplinas, relacionados à coleta, análise e interpretação de evidências.

Objetivos:

  • Fornecer aos alunos conhecimentos sobre os métodos de investigação forense e os principais conceitos científicos envolvidos;
  • Capacitar os alunos a compreender e analisar as principais evidências forenses;
  • Estimular o pensamento crítico e a resolução de problemas;
  • Promover a compreensão da importância da ciência na resolução de crimes.

Conteúdo:

  1. Introdução à ciência forense
  • História e evolução da ciência forense
  • Funções e responsabilidades do perito criminal
  • Tipos de evidências e sua importância na investigação
  1. Anatomia forense
  • Anatomia humana e sua aplicação na perícia criminal
  • Identificação de lesões, ferimentos e causas da morte
  1. Genética forense
  • Introdução à genética e biologia molecular
  • Identificação de indivíduos através do DNA
  • Estabelecimento de relações de parentesco
  1. Química forense
  • Toxicologia e análise de substâncias químicas
  • Análise de impressões digitais e de tinta
  1. Biologia forense
  • Entomologia forense
  • Análise de microrganismos e patologias

Metodologia:

  • Aulas expositivas e dialogadas
  • Análise de casos práticos
  • Experimentos laboratoriais
  • Leitura e discussão de artigos científicos
  • Visita técnica a laboratórios de análise forense

Disciplinas envolvidas:

  • Biologia
  • Química
  • Anatomia
  • Física

Referenciais teóricos:

  • Forensic Science: An Introduction to Scientific and Investigative Techniques, Third Edition (Stuart H. James, Jon J. Nordby)
  • Forensic Science: Fundamentals and Investigations (Anthony J. Bertino)
  • Criminalistics: An Introduction to Forensic Science (Richard Saferstein)

Atividades teóricas e práticas:

  • Simulação de coleta e análise de evidências em laboratório
  • Análise de casos práticos em sala de aula
  • Leitura e discussão de artigos científicos em grupo
  • Apresentação de seminários sobre temas específicos relacionados à ciência forense.

 

Plano de Ensino - Anatomia de um Crime

Disciplina: Biologia

Objetivos:

  • Introduzir os alunos ao estudo da perícia criminal;
  • Desenvolver a capacidade de análise crítica e observação de evidências forenses;
  • Compreender os principais métodos de coleta e análise de evidências biológicas em crimes.

Conteúdo:

  1. Introdução à perícia criminal;
  2. Técnicas de coleta de evidências forenses;
  3. Análise de evidências biológicas;
  4. Genética forense;
  5. Entomologia forense;
  6. Antropologia forense;
  7. Toxicologia;
  8. Hematologia;
  9. Microbiologia.

Disciplinas envolvidas: Biologia, Química e Física.

Referenciais teóricos:

  • CROSTA, M. L. et al. Anatomia de um Crime. São Paulo: Sociedade Brasileira de Genética, 2016.
  • SAAD, E. D. Anatomia de um Crime: Introdução ao Estudo da Medicina Legal. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
  • SILVA, F. H. Manual de Perícia Criminal. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2014.

Metodologia: Aulas teóricas expositivas serão ministradas para apresentação dos conceitos, métodos e técnicas de análise de evidências forenses. Serão realizadas atividades práticas em laboratório para demonstrar a coleta e análise de evidências biológicas. Também serão utilizados recursos audiovisuais, como vídeos e documentários, para exemplificar a atuação da perícia criminal na resolução de crimes.

Atividades teóricas e práticas:

  • Aula expositiva sobre a importância da perícia criminal na investigação de crimes;
  • Demonstrações de técnicas de coleta de evidências forenses;
  • Análise de evidências biológicas em laboratório;
  • Análise de casos reais de crimes com a utilização de recursos audiovisuais;
  • Elaboração de relatórios técnicos de análise de evidências.

Avaliação: A avaliação será composta por provas teóricas e práticas, além da elaboração de um relatório técnico de análise de evidência. O aluno deverá demonstrar conhecimento teórico e prático sobre os métodos de análise de evidências biológicas em crimes, bem como capacidade de análise crítica e observação de detalhes.

 

Plano de Ensino: Anatomia de um Crime

Disciplinas Envolvidas: Biologia, Química, Física, Matemática e Português

Objetivos:

  • Entender o papel da perícia criminal na resolução de crimes.
  • Identificar e analisar evidências forenses como ferramentas para a investigação.
  • Compreender conceitos biológicos, químicos e físicos envolvidos na análise de evidências.
  • Desenvolver habilidades de observação, análise e interpretação de dados.
  • Aprender a trabalhar em equipe e comunicar resultados de forma clara e objetiva.
  • Estimular a curiosidade e o interesse pela ciência e investigação forense.

Conteúdo:

  1. Introdução à perícia criminal: história, conceitos e funções.
  2. Análise de evidências: tipos de evidências, coleta, preservação e análise.
  3. Genética forense: análise de DNA em evidências biológicas.
  4. Entomologia forense: análise de insetos em cenas de crime.
  5. Antropologia forense: análise de ossos e dentes para identificação de vítimas.
  6. Toxicologia forense: análise de substâncias químicas em evidências biológicas.
  7. Física forense: análise de balística e acidentes de trânsito.
  8. Matemática forense: uso de cálculos e estatísticas na análise de evidências.

Metodologia: O curso será dividido em aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas serão ministradas em sala de aula, com a utilização de recursos audiovisuais e exposição dialogada. Nas aulas práticas, os alunos serão divididos em equipes e irão analisar evidências simuladas em um laboratório forense. Serão realizados experimentos e análises de amostras biológicas, químicas e físicas, utilizando equipamentos e técnicas utilizadas pela perícia criminal.

Atividades Teóricas:

  • Apresentação do curso e introdução à perícia criminal.
  • Palestras de especialistas na área de investigação forense.
  • Discussão de casos reais de crimes resolvidos pela perícia criminal.
  • Aulas expositivas sobre os conceitos biológicos, químicos e físicos envolvidos na análise de evidências.

Atividades Práticas:

  • Coleta de amostras biológicas e análise de DNA em laboratório.
  • Análise de insetos em cenas de crime.
  • Análise de ossos e dentes para identificação de vítimas.
  • Análise de substâncias químicas em evidências biológicas.
  • Análise balística e de acidentes de trânsito.
  • Uso de cálculos e estatísticas na análise de evidências.

Referenciais Teóricos:

  • Manual de Perícia Criminal: Normas Técnicas e Procedimentos Operacionais Padronizados (Ministério da Justiça)
  • Criminalística: a moderna ciência forense aplicada à prova e à investigação criminal (Júlio Fabbrini Mirabete)
  • Manual de Entomologia Forense: Conceitos e Aplicações (Rodrigo Rocha Barbosa)